“Aqui no Brasil, quando é para se resolver um problema, a primeira coisa que se faz é aumentar os impostos. Essa medida prejudica todos o sistema econômico. Para manter a máquina funcionando, o governo aumenta a arrecadação, mas esquece da situação dos empresários”, disse Jurilande.
Aragão enfatizou que medidas que atingem diretamente o consumidor, como a a alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre as operações de crédito, que era de 1,5% e a partir de agora será de 3%, “prejudica a economia”.
“O brasileiro foi acostumado nos últimos anos a ter um crédito acessível e agora com essa medida, dobrando a porcentagem em cima das operações, isso inviabiliza, principalmente a economia do nosso Estado, os servidores públicos”, diz o líder dos empresários.
Sobre o aumento do combustível, onde o impacto, segundo o governo federal, será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o díesel, Aragão revelou que isso encarece o transporte de produtos para o Acre. “A situação é complicada. Antes, uma empresa de transporte cobrava R$ 12 mil para trazer carga para o Acre, hoje, cobra de R$ 19 a R$ 20 mil. Essas empresas criam empecilhos para vir e sempre acabamos pagando o preço mais caro e com essa nova alta de impostos, a situação tende a piorar. Não tem jeito, isso vai afetar diretamente com o consumidor. Nós dependemos do transporte, e com isso o preço da fruta, da verdura e demais itens da Cesta Básica ficam mais caros. É tudo matemática. Infelizmente é assim”, argumentou o presidente.