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Supermercados do Acre preveem investimentos de R$ 100 milhões em compras antecipadas de produtos caso o Rio Madeira transborde sobre a BR-364

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Temendo uma possível cheia do rio Madeira em grandes proporções, os empresários do ramo de supermercados no Estado do Acre estão desde o mês de novembro do ano passado executando um plano com medidas preventivas para que não faltem produtos de primeira necessidade nas prateleiras.


A primeira medida para evitar o risco de desabastecimento é a estocagem de produtos não perecíveis como o arroz, feijão, açúcar, café e demais itens da cesta básica consumida pela população do Acre.

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DeliberatoO presidente da Associação dos Supermercados do Acre, Luiz Deliberato [FOTO], informou ao ac24horas, que o reforço nas compras vem ocorrendo com antecedência. “Desde novembro nós já estamos reforçando esses estoques  e agora, obviamente, como a gente não tem um bola de cristal, estamos trabalhando com um estoque extra de 45 a 60 dias”, disse o representante da entidade. Deliberato enfatiza que as empresas tem previsão de gastos para compra de produtos extras na casa dos R$ 100 milhões.


Deliberato afirma que mesmo reforçando as compras, os empresários estão tendo dificuldades para encontrar áreas de armazenagem  compatíveis para suportar essa demanda. “Nós estamos tentando viabilizar a locação de alguns galpões lonados, que são empresas de fora que trabalham com esse tipo de equipamento. Com isso, nos poderíamos deixar o estoque mais acessível  e compatível para qualquer eventualidade, numa situação mais duradora de um possível isolamento com o objetivo de manter a população abastecida”.


No ano passado, o movimento de negociações de produtos no período da cheia do Madeira registrou uma queda de 50%, diz a entidade supermercadista. “Sem a cheia do Madeira, por dia entram no Acre cerca de 250 carretas com produtos. Na época da crise, quando passava alguma coisa para o lado de cá, as vezes chegavam de 5 a 20 carretas dias. Isso sem contar os dias que não passavam nada, que ficávamos isolados mesmo”, argumentou Deliberato.


Os empresários tentam ainda viabilizar uma linha de crédito para tentar subsidiar essa compra de mercadoriss que vem ocorrendo desde novembro do ano passado.  Deliberato informa que o governo do Estado já vem intermediando algumas conversas nesse sentido com os bancos públicos, com taxas especiais.


 


 


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