O Conselho do Ministério Público do Acre resolveu ser brando e não considerou o pedido de expulsão de um promotor de justiça solicitado pelo relator do processo administrativo que corre sobre segredo do Justiça desde o ano de 2010.
Na opinião da maioria dos Procuradores de Justiça do conselho, o promotor, que não teve seu nome revelado, exagerou apenas nos poderes que estavam investido.
A denúncia dos próprios servidores do MPE/AC, é que o promotor, com base em uma cidade do interior, usava o carro da instituição em seus afazeres pessoais, se beneficiou de diárias quando não realizou viagens ou diligências e, teria, ainda, praticado assédio moral contra servidores que ele próprio comanda.
Na última semana, o Conselho desconheceu como grave estas denúncias e deliberou o afastamento do promotor por 60 dias de suas funções, a contar da data da publicação da decisão. O promotor, que considera ter agido dentro da lei, entrou com uma ação no Pleno do Tribunal de Justiça e aguarda pronunciamento. Ele recorre contra o seu afastamento alegando falta de tempo suficiente para se defender das acusações.
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