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Cortejo fúnebre do delegado Antonio Carlos contou com viaturas da policia civil e mais de 150 carros de amigos

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Uma ida sem volta a do agora ex-delegado-geral de Xapuri (AC), Antônio Carlos Marques de Melo, de 34 anos, que morreu na última quinta-feira, 08, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Clínicas do Acre (HC). O delegado foi atingido por três tiros, no mês de dezembro, durante operação policial, e acabou ficando 25 dias internado em estados “grave” e “gravíssimo”.


O final do velório foi marcado por homenagens e palavras de carinho a um dos mais atuantes delegados da história do Acre. Durante todo o velório a família apresentou num telão, imagens do jovem delegado em atuação e treinamento. O clima do ambiente era de muita emoção.

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Ao fim das homenagens, muito choro e ainda mais tristeza. O caixão de Antonio Carlos foi coberto pelas bandeiras do Brasil, e de seu time do coração, o Flamengo. Diversas autoridades e colegas de trabalho acompanharam as atividades e prestaram culto ao profissional que há três anos comandava os trabalhos da polícia judiciária estadual no interior do estado.


Durante toda a cerimônia fúnebre, o caixão de Antonio Carlos permaneceu fechado. Apenas uma janela de vidro estava aberta, o que possibilitava visualizar o rosto do delegado.


Cortejo in 900a


Da Secretaria de Polícia Civil, o corpo do investigador seguiu para o Aeroporto Plácido de Castro, na BR-364, em Rio Branco (AC), em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros. Do aeroporto, o corpo saiu pela madrugada rumo à capital Rio de Janeiro (RJ). Lá, o enterro deve acontecer ainda neste fim de semana, no Cemitério Comunal Israelita do Caju, um dos mais antigos da cidade.


Para o secretário de Segurança Pública, Emilson Farias, o delegado deixa um “legado de amor e dedicação ao Acre”. O gestor acredita que existirá uma “dívida de gratidão eterna com a família” de Antonio Carlos. Além disso, Emilson afirmou que disse que a morte do delegado é uma perda irreparável para a segurança do Acre. “Sem dúvidas, uma perda irreparável de um profissional honesto, comprometido e responsável. É tanto que tombou cumprindo com o seu dever, com sua obrigação”, conclui o ex-chefe da Polícia Civil.


Ao final do cortejo, todos os servidores da Polícia Civil aplaudiram o delegado, como forma de prestigiar e reconhecer todo o trabalho realizado em nome da segurança pública do Acre. Ainda no aeroporto, a Reportagem tentou conversar com a família do delegado, mas a mãe e a esposa do investigador não quiseram conversar com a imprensa.


Após assumir como delegado no Acre, Antonio Carlos passou pelas delegacias de Manoel Urbano (AC) e Xapuri (AC), onde prestava serviços nos últimos meses, na função de delegado-geral do município e região. Foi na terra de Chico Mendes que o delegado conseguiu prender um dos maiores receptadores de veículos roubados na América do Sul, procurado inclusive pelas polícias judiciárias do Peru, Bolívia e Brasil, e com nome da lista negra da Polícia Internacional (Interpol), o pistoleiro Gary Gonzáles Gioy, de 37 anos.


FIQUE POR DENTRO


Antônio Carlos foi atingido por tiros de espingarda, em Xapuri (AC), no domingo, 14 de dezembro do ano passado. Ele perseguia, em operação policial, Elivan Verus da Silva, de 32 anos, que em 26 de novembro, assassinou a adolescente Janaína Nunes da Costa, de 15 anos. O criminoso resistiu à prisão e atirou contra o investigador da Polícia Civil.


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