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Crise nas prefeituras acreanas provocam demissões em massa

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A primeira notícia do ano surpreendente veio de Tarauacá. O prefeito Rodrigo Damasceno (PT) demitiu todos os cargos comissionados do município. O motivo principal é a diminuição dos repasses federais que atrapalham as gestões municipais. Agora, chega a notícia da prefeitura de Cruzeiro do Sul de que o prefeito Vagner Sales (PMDB) também teve que dispensar nesta terça, 6, funcionários com cargos comissionados. Ao todo 250 nomeados e provisórios deixarão a gestão do município. Além disso, três secretários municipais serão trocados numa espécie de mini-reforma administrativa. Erni Dombrowski de agricultura será substituído por Neto Vitalino, Francisca Nascimento do meio ambiente por Antônio Erisson e Osmar Bandeira de obras por José Lisboa. Segundo a assessoria da prefeitura todas em caráter provisório. Os nomes dos novos titulares das pastas deverão ser anunciados depois do Carnaval. A informação é que as demissões e trocas acontecem na gestão de Cruzeiro do Sul por da diminuição dos repasses federais. Eles também alegam que as despesas com o combate a dengue, em torno de R$ 1,5 milhão, pesaram no orçamento. Desse valor o Ministério da Saúde só repassou R$ 266 mil ao município.


Ano de arroxo
A situação é complicada principalmente para os prefeitos que serão candidatos à reeleição. Como mostrar serviço aos eleitores com a necessidade de demissões? Além disso, a situação compromete obras em andamentos e programas sociais.

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Sem degola na Capital
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Rio Branco não haverá demissões de provisórios e terceirizados. A informação é que a gestão da Capital contratou 200 trabalhadores para as ações de inverno.


Gestões inchadas
O problema das prefeituras de maneira geral são as heranças que os gestores recebem dos antecessores. Muitas contratações políticas que acabam inchando a máquina e criando dificuldades de administração. Isso acaba comprometendo ações básicas em tempos de crise econômica.


Remédios amargos
Um exemplo a ser seguido é o do prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB). Encontrou o município “quebrado”. Encarou medidas impopulares e demitiu vários funcionários da prefeitura. Assim conseguiu retomar o leme da gestão, tem pago o funcionalismo em dia e realizado várias obras no município. Mas por alguns meses, em 2013, Zezinho teve que encarar “gente brava” com ele nas ruas de Porto Walter. Além de uma parte da imprensa da Capital que aproveitou a situação para criticá-lo. Zezinho sobreviveu a crise e, apesar dos tempos de vacas magras, tem a prefeitura sob controle. Inclusive, com antigos desafetos reconhecendo o seu esforço de manter a gestão controlada.


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