Uma denúncia anônima levou a polícia ao esconderijo de Gleison Souza de Nascimento, vulgo “pico”. Pico estava sendo procurado por ser suspeito de ter participado do latrocínio que vitimou um sargento da PM na última terça-feira (30), na residência do empresário João Garapa, em Cruzeiro do Sul.
Ao chegar no quarto de hotel em que Pico estava hospedado, a polícia encontrou vários documentos em posse do acusado, que supostamente teriam sido roubados. Pico levava uma vida de bacana e estava há 15 dias fazendo farras no hotel. Aos policiais, pico disse que teria nível superior com formação em Economia, e que tinha apartamentos e carros alugados em Rio Branco. O criminoso disse ainda que recebia dinheiro da Prefeitura de Mâncio Lima sem ter que trabalhar. A polícia ligou para a secretária de Gabinete da Prefeitura, Isete Pinheiro, onde a mesma negou que pico tenha algum vínculo com a prefeitura, e que o mesmo recebeu alguns meses de salário em 2009 por serviços prestados.
Na Delegacia, quando a polícia olhou a ficha criminal de pico, o mesmo estava com dois mandados de prisão em aberto, um de Rio Branco e outro de Cruzeiro do Sul. Pico tem apenas 23 anos e já é dono de uma extensa ficha criminal. Em Rio Branco o mesmo tem diversas passagens pelo presídio Franciso de Oliveira Conde, por crimes de repercursão. Em um dos crimes, pico responde por ter se passado por fiscal da Prefeitura de Rio Branco, onde o mesmo mantinha relações com mulheres em troca de casas populares. Em outro crime, pico roubou mais de oitenta mil reais em jóias. Pico já foi encaminhado à penitenciária Manoel Néri. As investigaçõs sobre o Latrocínio continuam, e a polícia está mantendo algumas informações sob sigilo para não comprometerem as investigações que estão em andamento.