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Operação Lava Jato vira tema central em plenária do PT/AC

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A Operação Lava Jato da Polícia Federal que desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas em vários estados do País envolvendo executivos de empresas, figurões do governo Dilma e políticos do PT, PMDB e PP, acabou se tornando o tema central dos discursos dos caciques petistas durante a plenária do Partido dos Trabalhadores no Acre, no AFA Jardim, em Rio Branco, encontro com o objetivo inicial de discutir o resultado das últimas eleições.


Presente ao evento, o deputado federal Sibá Machado (PT), um dos petistas mais influentes do Acre, citado pela mídia nacional como um dos políticos cujo nome consta em documentos apreendidos pela Polícia Federal no dia 14 de novembro e juntado aos autos da operação Lava Jato, se disse inocente e acrescentou que há uma tentativa de golpe contra o seu partido e a presidente Dilma Rousseff.


Na lista que consta o nome do petista também aparecem outros nomes de políticos como o do vice-presidente Michel Temer (PMDB), Fernando Hadad (PT) e Waldir Raupp (PMDB). Os nomes dos políticos aparecem em tabelas, organizadas por partidos.

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O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, seguiu a linha do discurso de seu colega de partido e reclamou que a mídia esquece dos esquemas de corrupção do metrô de São Paulo e do mensalão “mineiro” que deveria ser chamado de “o mensalão do PSDB”. “Por que só com o PT que tem quer ser tratado de o mensalão do PT? E com o mensalão do PSDB tem que ser mensalão mineiro?”, questionou Viana.


PT plenaria in 900


Jorge Viana inocentou a presidente Dilma Rousseff e defendeu os governos petistas ao dizer que não há “esquema com empresas”.


“O PT não pode aceitar ser tratado como agora. É claro que com um governo desse tamanho tem pessoas mal intencionadas. Mas não adianta as pessoas tentarem armar operações contra mim, contra o Tião, contra o Sibá. Aqui não tem esquema com empresas, não tem esquema com pessoas, não tem esquema com grupos”, completou.


Último a discursar, Sebastião Viana fez um balanço geral das eleições, citou que seu novo secretariado, que será anunciado na próxima segunda-feira pela manhã, segue o modelo de unidade de um governo.


Sebastião Viana também tratou de defender seu colega Sibá, que segundo ele tem uma “história bonita no Congresso Nacional”. Para o governador “não tem nada a ver” receber dinheiro de empresas, desde que seja legal, como manda a lei.


“Não tem nada a ver. Financiamento empresarial nesse País é legal para qualquer candidatura. É legal. Não tem nada errado enquanto a lei permitir”, disse.


O PT saiu fortalecido das últimas eleições. Conseguiu eleger três deputados federais e cinco estaduais, além do governador Sebastião Viana.


 


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