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A renovação política acontece além da vontade dos caciques

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O resultado eleitoral revelou algumas novas lideranças que deverão protagonizar o cenário político do Acre nos próximos anos. O maior destaque dessa nova geração é sem dúvida o senador eleito Gladson Cameli (PP). Com 83 mil votos a mais do que a sua adversária Perpétua Almeida (PC do B) e, mais de 25 mil do que a votação de Tião Viana (PT) no segundo turno, Gladson se consagrou como líder da oposição. Se realizar um bom mandato no Senado terá grande influência tanto nas eleições municipais de 2016 quanto no próximo pleito geral de 2018. Sendo ou não candidato, Gladson poderá reforçar o seu grupo político. Do outro lado, o prefeito da Capital Marcus Alexandre (PT), está realizando uma boa gestão e se consolidando a cada dia como a mais nova liderança da FPA. Outro do PT que poderá alçar voos mais ambiciosos é o deputado estadual Ney Amorim (PT). Ele deverá assumir a presidência da ALEAC, em 2015. Com a sua votação expressiva, Ney vai construindo pouco a pouco uma carreira política com boas perspectivas de futuro.


O jogo da política
Essas novas lideranças, entre 35 e 40 anos de idade, dependem ainda de passar em alguns testes de popularidade. Mas já conseguiram chegar a lugares que alguns velhos políticos acreanos jamais chegarão.

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Outros líderes
Além dos destaques alguns outros nomes que certamente irão fazer a diferença no cenário políticos acreanos são os da deputada estadual eleita Eliane Sinhasique (PMDB) e do deputado federal eleito Major Rocha (PSDB). Ambos com potencial para fazerem uma oposição mais qualificada.


Novas apostas
Do lado da FPA, o deputado federal eleito Léo Brito (PT) é uma incógnita. Se fizer um mandato além de questões ideológicas tem tudo para emplacar. Ao deputado estadual eleito Daniel Zen (PT) conhecimento não falta. Pode e deve qualificar o debate na ALEAC.


Chega de mais do mesmo
Na oposição, Bocalom (DEM) e Márcio Bittar (PSDB) já esgotaram a cota de candidaturas majoritárias derrotadas. Na FPA, Jorge Viana (PT) e Tião Viana também devem gravitar mais em candidaturas proporcionais para dar lugar aos novos nas majoritárias.


O destino de Perpétua Almeida
A deputada federal Perpétua Almeida deverá assumir um cargo importante no Ministério da Defesa. A sua atuação na Comissão de Relações Internacionais da Câmara Federal valeu o convite. Recentemente Perpétua esteve no Vietnã tentando aproximação do país socialista com o Brasil.


Cacique na Educação
O deputado estadual Moisés Diniz (PC do B), segundo uma fonte, recebeu convite para ser sub-secretário de Educação do Estado. O comunista ainda não aceitou o convite. Mas seria uma área em que Moisés realmente poderia produzir bastante.


Muito barulho por nada
Já me disseram que o candidato a deputado estadual derrotado e ex-secretário José Carlos Reis (PT) iria para várias lugares. SEDENS e SEAPROF. O próprio Reis me disse que deve ir para a EMATER. Mas que não existe nada certo sobre o seu destino.


O fantasma do isolamento do Acre
Algumas pessoas que participaram da comitiva do senador eleito Gladson Cameli à ponte do rio Madeira voltaram “assombradas”. Parece que os problemas que aconteceram em 2014 podem se repetir. Ou seja, o rio inundar o leito da BR 364 isolando mais uma vez o Estado.


Bancada amazônica urgente
Os parlamentares do Acre deveriam ser os maiores interessados numa bancada federal para defender os interesses da população amazônica. Mas para isso é preciso deixar a vaidade de lado e os interesses ideológicos para promover a união política e resolver os problemas da região.


Briga pelo barateamento das passagens de avião
O senador Jorge Viana deveria receber o apoio de toda a bancada federal acreana nessa luta pela melhoria do atendimento aéreo ao Acre. Uma andorinha só não faz verão. Todos juntos para mudar essa situação de exploração que acontece atualmente. Tem momentos que é impossível sair do Acre pelos preços absurdos das passagens e falta de vaga nos voos. Uma vergonha.


Perseguição?
Achei estranho essa prisão do ex-prefeito do Jordão, Sian Kaxinawá. 100 gramas de Skank (maconha holandesa) está longe de significar tráfico internacional de droga. É óbvio que o indígena trazia a “erva” para consumo próprio.


Passa uma boiada e ninguém vê
O problema de droga no Acre não é a maconha. Mas as toneladas de cocaína que passam a fronteira todos os dias e alimentam o verdadeiro tráfico internacional de drogas. Dizem que tem gente importante por trás disso. Querem usar o indígena como bode expiatório para fazer cortina de fumaça para operações muito mais lucrativas.


Questão de fórum
A prisão de Sian foi feita pela Polícia Civil. A Polícia Federal passou longe disso. Claro, não ia gastar a sua “inteligência” para prender um cidadão que usa a “erva” para fins recreativos e espirituais. Mais estranho ainda a prisão acontecer em Tarauacá.


Deixem os empresários trabalharem
Uma das maiores reclamações do empresariado acreano é o excesso de participação do Governo na economia. Não foram poucos os investimentos com dinheiro público feitos em meio de produção que depois são entregues a iniciativa privada. Álcoolbras, fábrica de tacos e de camisinha e, por aí afora. Mais importante é o Governo se concentrar em criar uma infraestrutura eficiente e diminuir a carga tributária. Menos interferência nos assuntos empresariais do Estado é o caminho para o fortalecimento da economia do Acre.

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