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Mâncio Cordeiro poderá ir para a superintendência do SEBRAE

Tenho recebido e-mails de funcionários do SEBRAE do Acre dando como certa a indicação do ex-secretário estadual da Fazenda, Mâncio Cordeiro, à superintendência do órgão. A eleição na instituição acontece no próximo dia 12. Conversei com Mâncio que admitiu ter havido um diálogo sobre o assunto com o senador Jorge Viana (PT) e com o deputado federal eleito, Raimundo Angelim (PT). Mas ele não considera nada certo. O ex-secretário e ex-presidente Banco da Amazônia garantiu que nesse momento está criando uma empresa para dar consultoria sobre negócios no Acre e que está preferindo se dedicar à iniciativa privada. Mas deixou transparecer que, por outro lado, a possibilidade de assumir o SEBRAE também existe. Cargos no Governo Mâncio já descartou.


Outra indicada
O nome de Rosa Nakamura aparece como uma das prováveis diretora financeira da instituição. Rosa é funcionária aposentada do SEBRAE e irmã do empresário Sérgio Nakamura. Ela tem uma vida profissional relacionada com a instituição.


O desejo dos funcionários
Pelos e-mails que tenho recebido existe uma reação desfavorável por parte dos servidores do SEBRAE em relação às nomeações políticas. Não só para a superintendência, mas também para as diretorias técnicas.


Tranquilizando a galera
Na minha avaliação, Mâncio Cordeiro é realmente um bom nome para assumir o SEBRAE. Competência e experiência não lhe faltam. Catedrático da UFAC, um dos melhores presidente da história do Banco da Amazônia e responsável pela sua modernização. Sem falar nas suas seguidas gestões no Estado.


ALEAC de joelhos
A reclamação geral dos deputados estaduais é sobre a falta de sanção do executivo dos projetos aprovados na Casa. Isso aconteceu com um dos maiores defensores do Governo deputado Eduardo Farias (PC do B).


Colhendo os frutos da submissão
Mas na minha avaliação os culpados são os próprios deputados. Existe um ditado que diz que quem abaixa demais mostra as “partes”. A submissão dos parlamentares acreanos ao Governo é inacreditável. Falam grosso, mas na primeira reprimenda da Casa Rosada se tornam cordeiros.


Solidão
Por falar em legislativo a Câmara Municipal de Rio Branco precisa ser passada a limpo. Há dois dias que a única vereadora que aparece para trabalhar é Eliane Sinhasique (PMDB). E o compromisso com os moradores da Capital?


Algo estranho no ar
O presidente da Câmara Roger Correa (PSB) parecia que seria uma revelação na política do Acre. Mas tem muito que explicar sobre a publicidade de um site que não está no ar e também sobre o caro aluguel do prédio que abriga a Câmara.


Liderança
Eliane Sinhsique, deputada estadual eleita, será a líder da bancada do PMDB na ALEAC. O deputado Chagas Romão (PMDB) deverá compor a próxima mesa diretora a partir de fevereiro de 2015.


Fatura aparentemente garantida
O deputado Manoel Moraes (PSB), pelo clima entre os colegas na ALEAC, deverá ser mesmo o primeiro secretário da Casa. O PSB saiu fortalecido da eleição de 2014 e, Moraes, vai para o seu segundo mandato.


Prioridade
Pelos movimentos de bastidores do PT o deputado federal eleito Léo Brito (PT) será fundamental para a gestão estadual. Tanto que estão formando um time de assessores muito experientes para ajuda-lo no seu primeiro mandato.


Dono do próprio nariz
O deputado federal eleito Major Rocha (PSDB) não deve a sua vitória a ninguém. Levou foi muita rasteira dos seus companheiros tucanos durante a eleição. Se não tivesse tido uma ótima performance na ALEAC não teria sido eleito.


Boas perspectivas
Rocha ser considerado o inimigo público número 1 do PT é um exagero. Falta diálogo entre as partes. O parlamentar tucano já me disse que não irá discriminar prefeituras do PT na hora de alocar as emendas a que tem direito.


Exemplo positivo
O prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (PT) tem conversado com parlamentares de todos os partidos para conseguir recursos à sua gestão. Os interesse da população devem estar a frente do jogo político.


A independência entre os poderes
Um Estado democrático caracteriza-se pela independência entre os poderes legislativo, executivo e judiciário. Se houver interferência da “máquina estatal” nos outros poderes quem sai perdendo é o cidadão. Cada um cumprindo o seu papel, sem interferir no do outro, fica mais fácil haver desenvolvimento social. Ninguém tem que ser o “chefe” de tudo. Respeito e diplomacia são as chaves para a harmonia da sociedade. Agora, o que facilita a interferência do executivo é a submissão dos representantes dos outros poderes. Algumas vezes fazem isso por interesses próprios. Na realidade falta para alguns desses personagens a consciência do compromisso que têm com a população.


 


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