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Líder do PT admite que doação a campanha “é uma indecência”

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O financiamento de campanha através de empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras, que ficou conhecido como Petrolão, suscitou discursos inflamados de deputados de situação e oposição, na manhã desta terça-feira (2), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


O deputado tucano Major Rocha fez criticas ao governador do Acre, Sebastião Viana (PT), que de acordo com a prestação de contas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria recebido R$ 850 mil de empreiteiras ligadas diretamente ao escândalo da Petrobras.


Segundo Rocha, as acusações de compra de votos que Viana fez contra a oposição caíram por terra, depois da divulgação das doações do Petrilão para campanha do PT do Acre. “Este episódio deixou uma coisa clara, quem comprou a eleição e quem ganhou de forma ilícita foi o
PT”.

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O líder do PT, Geraldo Pereira, iniciou seu contraponto admitindo que o financiamento privado de campanha eleitoral “é uma indecência. Enquanto houver financiamento privado, estas situações vão acontecer”, disse o petista ao defender o financiamento público de campanha.


Apesar de admitir que seu partido teria errado ao receber dinheiro de empresas envolvidas em escândalo de corrupção, Pereira não deixou de dividir a culpa com os demais partidos. “O PSDB está com os pés, as mãos e as cabeças no esquema da Petrobras”, finaliza.


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