Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) entram hoje, 26, em “estado de greve”, período no qual se discute a deflagração ou não de paralisação determinada ou indeterminada dos serviços administrativos do órgão. A ação acontece nos estados da Amazônia Legal.
Segundo o sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), os representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em reunião, não definiram nenhuma proposta concreta de criação de uma possível reestruturação do plano de cargos e salários (PCCS) dos servidores da autarquia.
O objetivo dos trabalhadores, com as paralisações, é chamar a atenção dos gestores públicos para a necessidade de prover melhorias aos funcionários do órgão. As paralisações devem durar entre 2h e 3h, apenas, o que não causará, na análise dos sindicalistas, prejuízos aos serviços executados.
Vale lembra que em fevereiro, centenas de servidores do órgão iniciaram greve, prejudicando o andamento e liberação de mercadorias. Foi necessário que a Justiça Federal intervisse e determinasse que ao menos 30% das mercadorias fosse liberadas, imediatamente.