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Dono de Posto de Combustível diz que é vitima da tributação

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Em nota enviada à redação de ac24horas, na manhã deste sábado, o proprietário do Posto Líder, Francisco Ernandes Negreiros, disse que o estabelecimento não pratica preços abusivos e que o posto é apenas a penúltima vítima de toda uma cadeia de produção com preços elevados na refinaria, alta tributação, entre outros.


Ainda na nota, Negreiros diz que o estabelecimento foi fechado na hora da manifestação para evitar problemas com o Código de Defesa do Consumidor e “leis correlatas”.


Abaixo a nota:

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” Senhores Editores do AC 24 Horas:


– Conhecedores da conduta editorial deste respeitável noticioso on-line, que sempre pautou por ouvir  todos os envolvidos e “os dois lados” da notícia, servimo-nos da presente para esclarecer o ocorrido no nosso estabelcimento Posto Líder:


a) A manifestação legítima e amparada por  nossa Constituição inclusive contando com o apoio dos órgãos de segurança teve chegada ao nosso estabelecimento por volta das 21:00 hs onde os dois primeiros manifestantes solicitaram o abastecimento de R$ 0,50 apresentando cédulas de maior valor,  e constatada a necessidade de um grande volume de troco para atender a todos que em tese poderiam apresentar cédulas de valores elevados por uma questão logística e principalmente de segurança  – horário noturno sujeito a assaltos não dispunhamos de tanto dinheiro trocado para atender a demanda excepcional e anormal para o movimento de  qualquer comércio. Deste modo até para também protestar pelo alto preços de combustíveis, pois o posto é apenas a penúltima vítima de todo uma cadeia de …, optamos por doar os respectivos abastecimentos a fim de não cometermos crime contra a economia popular ao não dispormos de troco.


b) Tal opção não foi aceita pelos manifestantes, e buscando evitar cometer infrações relacionadas ao código do consumidor e legislação corrrelata, optamos por fechar o estabelecimento, e  ao contrário do que muitos imaginam pelos resquícios da ditadura quando postos de gasolina eram atividade de concessão pública e sujeitos a horários determinados e preços tabelados pelo poder público, somos atividade privada licenciada junto á diversos órgãos mas que pratica os preços que julga necessário para a sobrevivência do negócio e não tem a alegada obrigação de funcionar sobre determinação legal. Cabe ao proprietário abrir e fechar seu estabelecimento na hora que julgar necessário por fatores diversos de segurança ou excepcionalidade, porque também neste caso há a lenda infudada de que combustível é produto de primeira necessidade.


c)  Desta forma consideramos recebido o protesto, que diga-se de passagem teve o endereço errado pois não são os postos que praticam preços e margens abusivas, compramos o combustível mais caro da federação, e ao contrário do que muitos imaginam não temos margens abusivas, as mesmas estão dentro da média nacional, conforme diversos órgãos de fiscalização já tiverem a oportunidade de constatar ao longo dos anos. Manifestações objetivando redução dos preços, só terão eficácia quando dirigidas ao governo federal, às refinarias e diversas distribuidoras de combustíveis. O  posto de gasolina jamais será o foro adequado para receber ou tomar providencias quanto a política de preços dos combustíveis em nosso país.


 


Cordialmente


Francisco Ernandes Negreiros


Proprietário


 


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