As declarações do governador Sebastião Viana (PT), durante uma entrevista concedida ao ac24horas, que geraram polêmica e contragolpes de líderes de oposição, foram recebidas de forma natural pelo senador eleito pelo bloco oposicionista, Gladson Cameli (PP). Viana acusou os adversários de montar esquemas para comprar votos nas eleições deste ano, insinuou que a Operação G7 da Polícia Federal, teria sido articulada para desestabilizar seu governo, revelou vazamento de informações privilegiadas e tentou desqualificar a atuação parlamentar de Cameli, ao longo de seus mandatos como deputado federal.
Gladson Cameli acredita que o momento atual não é propicio para embates partidários. Para ele, tanto oposição, quanto situação precisam desarmar os palanques políticos e voltarem suas atenções para o trabalho em benefício do povo do Acre. “O governador Sebastião Viana pode vir com uma arma na mão, mas vou recebe-lo de braços abertos. Estou com o espírito desarmado e pronto para trabalhar pelo povo do meu Estado. Vou procurar o governador e colocar o mandato de senador, que o povo me confiou, para servir nossa população, sem distinguir cores partidárias. Não vou polemizar com ele”, destaca o senador.
Sebastião Viana criticou e denunciou o que ele classifica como “esquema de compra de votos dos candidatos eleitos pela oposição”. O petista falou ainda que não teria aceitado dinheiro de doação de Eladio Cameli, pai de Gladson Cameli. “Primeiramente, eu respeito as palavras dele. Como governador do Estado, chefe de estado, ele ainda não desceu do palanque, só tenho que dizer paciência. O que tinha que ser falado foi falado na campanha. Eu desci do palanque no dia 06 de outro, às 20h, quando eu dei a coletiva no hotel Pinheiro”, disse Gladson, que não quis comentar as afirmações de Viana, sobre doações de campanha.
Questionado sobre o que ele teria feito após o resultados das urnas que apontaram sua vitória, Gladson Cameli informou que procurou cumprir sua palavra empenhada na campanha. “Cumpri com uma de minhas primeiras promessas de campanha, que era procurar os senadores Jorge Viana e Sérgio Petecão. Liguei e disse: agora, eu eleito senador pelo Estado, eu estou convidando vocês para darmos as mãos e tentarmos resolver e minimizar os problemas do nosso estado, em Brasília. Somos três senadores que devemos falar a mesma língua, colocando o Acre e as pessoas em primeiro lugar”.
Gladson Cameli sofreu uma verdadeira saraivada de ataques do prefeito de Rio Branco, Marcus Viana (PT), no período eleitoral. O senador afirma que vai “retribuir as ofensas, ajudando, colocando o meu mandato à disposição, honrando os 218.758 votos que a população do Acre me deu. A eleição acabou. Quem quiser esticar esta conversa de campanha, que perca seu tempo com isso. Eu não vou entrar nessa cilada. Eu vou trabalhar e o meu compromisso com Rio Branco, que tem um prefeito do PT, é o mesmo que tenho com Cruzeiro do Sul, que tem um prefeito que é meu primo e me ajudou na campanha”.
O senador progressista destaca que pretende imprimir uma marca para sua atuação parlamentar. “Como senador da República, eu tenho certeza que a gente pode fazer muito mais como aliados, para ajudar o Acre. Com todos os parlamentares federais e senadores, nós podemos fazer a diferença. Não vou procurar só o prefeito Marcus Viana. Quando eu tomar posse como senador, eu vou procurar o governador Sebastião Viana, para colocar o mandato à disposição dele. O objetivo de todo representante popular é servir seu povo. Quero aproximar o poder público das comunidades e das pessoas”, destaca Cameli.
Voltando a falar de sua atuação na Câmara dos Deputados, em Brasília, Gladson Cameli assegura que as tentativas de Sebastião Viana, em desqualificar seu mandato, afirmando que Perpétua seria mais atuante que ele, não passa de um jogo político. “Eu respeito a opinião do governador. Isso ele tem que justificar juntamente com a candidata dele, né? Isso é julgamento dele. Cabeça de Sebastião Viana, só entende ele mesmo e os discípulos deles. Tenho um mandato de oito anos. Pretendo fazer o melhor para o meu estado. Não vou misturas as estações. Sei dividir política partidária e atuação parlamentar”.
Cameli ressalta que não estaria preocupado com a avaliação de Viana. “Quem me colocou como um dos parlamentares mais atuantes do Brasil, não fui eu, foram os jornais de grande repercussão em nível nacional, como o Correio Braziliense, que me colocou como deputado federal, campeão de liberação de emendas do País, disputando com 512 deputados federais e 81 senadores. Não sou eu quem tem que responder. O governador tem que olhar o que os jornais falaram, comparar os números, porque para mim, ser bom em discurso é relativo. Eu quero ser bom para fazer um estado produzir e ajudar as prefeituras”, finaliza.
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