Enquanto o Governo do Estado, chefiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), divulga alardes nos quatro cantos do Acre reafirmando que o setor industrial está tendo bom desempenho, estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divide o país demograficamente, foi divulgado esta semana pela instituição. O ac24horas teve acesso aos dados.
O material, que aponta o desenvolvimento de cada Unidade Federada, nos últimos anos, apresenta índices que indicam o Acre na representação de apenas 0,1%, em participação no Produto Interno Bruto (PIB), de toda a indústria nacional, perdendo, inclusive, para o vizinho Rondônia, que detém 0,5%, se comparado aos dados nacionais de arrecadação. Portanto, quatro pontos a mais em relação aos números acreanos.
O levantamento do CNI mostra que o Acre está longe de ser um exemplo industrial para o Brasil. No Norte, quem bem aparece é o Amazonas. Colado no Pará, o estado representa 34,8% do PIB nacional. Os dados são alarmantes e demostram o crescimento da indústria nortista. A diferença entre o parque acreano e o amazonense supera os 35%. E é bom lembrar que o Acre faz divisa territorial considerável, com o Amazonas.
Nesse sentido, o levantamento aponta também que o estado de São Paulo, considerado o maior parque fabril do país, vem perdendo espaço na produção da indústria brasileira. Apesar de responder por 31,3% de tudo o que é produzido pelo setor, a participação do estado perdeu peso na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em uma década – de 2001 a 2011 -, a participação da indústria paulista no PIB industrial recuou 7,7 pontos percentuais, a maior queda registrada entre os demais estados e o Distrito Federal.
Mesmo assim, houve avanço em investimentos no PIB dos outros três estados do Sudeste, e de outros localizados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), essas são as regiões do Brasil que amis estão contratando trabalhadores.
Em entrevista, o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes, aponta que o Acre e demais estudos, necessitam de organizar e propor metas que realmente melhorem o desempenho nos dados. Somente assim o mercado seria mais competitivo.
“O Brasil precisa ter uma agenda com metas claras e objetivos definidos sobre o que pretende alcançar para tornar-se mais competitivo. Precisamos estar preparados para, em 2018, responder sobre o quanto melhoraram os indicadores de competitividade”, afirma o diretor.
Ainda de acordo com o estudo, quando se analisa a participação da indústria na geração de empregos, verifica-se que na região Sul é onde tem mais importância. De cada 100 empregos com carteira de trabalho assinada em Santa Catarina, 36 estão nas fábricas. Isso representa 36% das contratações. No Rio Grande do Sul, a indústria emprega 30% da mão de obra, ou seja, a cada 100 empregos, 30 são no setor industriário. No Paraná, 28%. Em seguida aparecem o Amazonas e São Paulo, onde as indústrias são responsáveis por 28% e 26% dos empregos formais, respectivamente.
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