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Friale diz que nova cheia do Madeira não passa de boatos para criar pânico

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O professor e pesquisador meteorológico, Davi Friale, publicou nesta sexta-feira, 07, uma nota esclarecedora que trata sobre rumores de que poderá ocorrer uma nova cheia do rio Madeira nos primeiros meses de 2015.


Segundo Friale, as notícias de que o rio ainda não baixou seriam infundadas. “Aquelas águas que ainda aparecem próximo às estradas são consequência do represamento da última enchente e que não houve o devido escoamento ou infiltração no solo”, explica.

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Friale repudia os falsos boatos que tem como objetivo, segundo ele, de criar um clima de pavor e insegurança. Ele acredita que pessoas estariam tentando tirar proveito econômico da difícil situação enfrentada pelas famílias acreanas.


“Quaisquer comentários de que haverá uma nova grande enchente do Madeira em 2015 não tem um mínimo sequer de fundamento. Não passam de falsos boatos alarmantes de quem quer propagar o medo ou obter algum lucro econômico.


Com base em estudos, o pesquisador tranquiliza a sociedade e explica que cientificamente a grande cheia que isolou o Acre teve uma única causa: as chuvas torrenciais que caíram durante semanas seguidas, principalmente, em territórios boliviano e peruano, cujos rios desaguam no Brasil. O volume precipitado foi tanto que não foram poucos os alertas de que ocorreria uma grande enchente nas cidades localizadas junto ao rio Madeira e seus afluentes”, explica.


Segundo ele, a população deve ficar tranquila, pois, nas próximas décadas, o rio Madeira não deverá causar problemas sérios e as hidroelétricas serão esquecidas como causadoras dos transtornos.


Para encerrar, o pesquisador explica que a aproximadamente 70 anos uma grande alagação em Porto velho superou a de 2014, mas a última enchente foi a que causou os maiores impactos e prejuízos devido à ocupação humana que se intensificou muito nas últimas décadas.
“A probabilidade de que o rio transborde, nas mesmas proporções, já em 2015, é menor que 2%, ou seja, na pior das notícias, ocorreria, no máximo, duas vezes por século”, conclui.


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