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Hospital da Criança na capital foi invadido por vândalos

A informação vinha sendo guardada a sete chaves pela direção do Hospital da Criança, mas vazou no final da manhã de hoje (6), através de parentes dos pacientes que sofreram nas mãos dos vândalos. A diretora do Hospital, Lorena Seguel, confirmou o fato, mas afirmou que, segundo depoimentos das vítimas, não se tratou de um bando: “a ação foi comandada por uma pessoa ainda não identificada”, disse.


O caso aconteceu por volta das 2 horas da madrugada. O assaltante rasgou a rede de proteção da sacada do hospital e entrou em uma das enfermarias. Vários acompanhantes estavam dormindo na hora da ação e só deram conta do roubo instante depois.


“Pelo menos três enfermarias foram invadidas pelo bandido”, acrescentou Lorena.


A ação foi interrompida depois que uma das acompanhantes viu a ação criminosa e gritou. O ladrão evadiu-se pela porta da frente do Hospital e não foi visto pelos homens que fazem vigilância terceirizada do Hospital da Criança.


“Ficam dois vigilantes de plantão revezando-se em rondas por dentro do Hospital, eles não viram a ação do bandido”, comentou Lorena.


Entre os pertences levados, alguns documentos foram encontrados do lado de fora do Hospital. Mas segundo a direção do HC, cinco mães não conseguiram resgatar suas bolsas e documentos.


Pela manhã, o caso foi informado à secretária Suely Melo, que acionou a Policia Civil. Os boletins de ocorrência foram feitos no próprio hospital para evitar que as mães e acompanhantes saíssem de perto dos filhos.


Ainda segundo Lorena, o estado está auxiliando as mães que não recuperaram seus documentos. Pelo facebook, alguns parentes das vitimas afirmam que a ação não foi tão calma como se comenta e que em algumas enfermarias “o marginal tocou o terror”.


A empresa terceirizada foi informada do caso. Não existe circuito interno de segurança que poderia identificar o vândalo através de imagens gravadas. Não existem pistas do acusado.


A ação ocorre no momento em que a Policia Militar deflagra a Operação Saturação nos chamados “pontos quentes” da capital.


 


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