O dólar comercial subiu 1,35% e fechou o dia vendido a R$ 2,514. A alta, de quase R$ 0,04, fez a cotação atingir o maior nível desde maio de 2005. Na semana, a cotação subiu 3,3%. O dólar acumula valorização de 2,7% no mês e de 6,7% no ano.
A cotação subiu mesmo com a ação do Banco Central, que faz leilões diários dos contratos de venda de dólares no mercado futuro para conter a alta. Somente hoje (23), a autoridade monetária leiloou 12 mil contratos de swap cambial – 4 mil contratos novos e 8 mil renovados.
Fatores internos, como a corrida eleitoral, e externos têm pressionado o câmbio nas últimas semanas. Em setembro, o Banco Central dos Estados Unidos reduziu mais um pouco os estímulos à economia do país. A decisão valorizou a moeda norte-americana e fez com que o dólar iniciasse uma escalada.
De acordo com analistas, o pessimismo no mercado financeiro internacional aumentou depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento para a economia global para este ano. Para o Brasil, o órgão revisou, de 1,3% para 0,3%, a estimativa para o Produto Interno Bruto em 2014.
O dia foi de queda no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a quinta-feira em baixa de 3,24%, no quarto dia seguido de perdas. Com o desempenho de hoje, o índice passa a acumular queda de 1,5% em 2014.
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