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Bittar assina carta de intenções em agenda com militares

Por
Jairo Carioca

Começou com quase uma hora de atraso o encontro promovido pela Associação dos Militares do Acre (AME) com o candidato ao governo do Acre, Marcio Bittar (PSDB). Com a ausência de Sebastião Viana (PT) o tucano foi o único postulante a comparecer no auditório da FAAO, na noite de ontem (21) para falar sobre segurança pública.


Marcio dividiu sua palestra em dois momentos, o primeiro destacou as propostas do presidenciável Aécio Neves para o setor no Brasil; e o segundo a sua visão de segurança para o Acre.


“Precisa de pulso firme para resolver o problema de segurança pública no Acre e no Brasil”, disse.


Ele criticou o pensamento da esquerda sobre o tema afirmando que para os que estão no poder “o bandido é uma vitima da sociedade, alguém que não teve oportunidades e chances e que por isso pratica o delito”, afirmou.


Assegurando ser este um discurso equivocado, mas que ainda predomina no Brasil, Marcio disse que a política de segurança pública praticada é responsável pelo crescimento da violência em todo o país. “O acreano vive preso e os bandidos soltos”, acrescentou.


Sobre as leis que em sua opinião facilitam o crime, o tucano afirmou que ele e Aécio Neves têm noção exata do que fazer para melhorar os índices de violência.


“Precisa mudar a legislação do Brasil. O Aécio e eu defendemos a redução da maioridade penal propondo que jovens maiores de 16 anos que tenham cometido crimes como homicídio qualificado ou estupro cumpram tempo maior de detenção do que o atualmente estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente” defendeu o candidato.


Marcio lembrou a proposta de federalização do crime organizado que vai entregar esse combate ao governo federal e a guarnição das fronteiras. Para ele, o estado não vai conter de forma eficaz a entrada de drogas e outros problemas pela fronteira sem a atuação efetiva do governo federal em parcerias com as policias dos estados.


“O Aécio defendeu como senador e agora defende como candidato, a proibição do contingenciamento do orçamento da segurança pública. Isso significa que o planejamento feito junto com a sociedade para combater a violência vai ter orçamento”, comentou.



Depois de ouvir a leitura do documento chamado de Carta de Intenções feito por Joelson Dias, presidente da AME, Marcio Bittar assinou o compromisso de dialogar com as associações militares durante a transição, caso seja eleito governador do Acre no próximo domingo.


“Eu me sinto seguro quando vejo um policial nas ruas, contem comigo, serei amigo das policias, não vou passar a mão da cabeça de bandido”, finalizou.


 


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Jairo Carioca

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