Nas Eleições Gerais de 2010, mais de 106 mil eleitores deixaram de ir às urnas, fazendo com que o Acre obtivesse um índice de abstenção de 22%. Nas Eleições Municipais de 2012 o número caiu para 91 mil não comparecimentos, que representava 18% em um universo de 498 mil eleitores. Esse ano, no primeiro turno das Eleições Gerais de 2014, o número de abstenções foi de 87 mil eleitores, que representa 17%, abaixo da média nacional que foi de 21% de não comparecimento às urnas.
Rio Branco foi a cidade que apresentou o menor índice de abstenção, com 11%. Assis Brasil e Bujari, que a exemplo da capital já passaram pelo recadastramento biométrico de eleitores, também apresentaram índices baixos se comparado aos demais municípios.
“Quando fazemos o recadastramento biométrico na cidade, estamos fazendo uma depuração do cadastro. Isso faz com que o eleitor irregular se regularize e que aqueles que foram morar em outras cidades façam a transferência de domicílio”, esclarece o vice-presidente e corregedor regional eleitoral do TRE-AC, desembargador Samoel Evangelista.
Cruzeiro do Sul, que representa o segundo maior colégio de eleitores do Estado, perdendo apenas para a capital, a abstenção foi de 24%, a exemplo de outros municípios do Vale do Juruá, que registraram essa média de faltosos.
Biometria
A intenção do Tribunal Superior Eleitoral é cadastrar todos os eleitores por biometria até o final de 2018. Nas Eleições 2014, mais de 22 milhões foram identificados pelas digitais.
O objetivo do uso da biometria nas eleições é conferir mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação, pois o leitor biométrico conectado à urna eletrônica confirma a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível. A única possibilidade de um eleitor votar pelo outro é quando a identificação biométrica não é feita após oito tentativas, e o mesário passa para o método tradicional, criando com isso a possibilidade de habilitar o eleitor errado para votar.
Em Rio Branco houve poucos casos de eleitores que não foram reconhecidos pelo sistema biométrico. Em algumas seções, onde o índice de não reconhecimento foi considerado maior em relação às demais, o Tribunal fará novas orientações aos mesários quanto ao uso correto da máquina que realiza a leitura das digitais, evitando que o eleitor volte a votar pelo método tradicional.
Outro ponto a ser levado em consideração é a maior espera nas filas, que ocorreu na maioria das cidades brasileiras que utilizou a biometria pela primeira vez. “Mas tudo é uma questão de aprimoramento do processo. Para 2016 esse problema será sanado, pois limitaremos o número de 350 eleitores por seção”, esclarece o desembargador.
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