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A oposição bem dividida para o segundo turno no Acre

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Da redação ac24horas

A logística para tentar eleger o candidato ao Governo Márcio Bittar (PSDB) inclui uma divisão de lideranças em todo o Estado. Os nomes mais conhecidos da Aliança vão atuar regionalmente para pedir votos na tentativa de virada da eleição no segundo turno. Assim o senador eleito Gladson Cameli (PP), o deputado federal Henrique Afonso (PV) e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), vão acampar no Juruá e Tarauacá/Envira para movimentar a campanha na região. Da mesma forma, Bocalom (DEM) e Aldemir Lopes (PMDB) vão se concentrar no Médio e Alto Acre. Márcio Bittar estará fazendo esforços concentrados na Capital e na região do Purus.


Dividir para somar
A estratégia de espalhar lideranças por todo o Estado é uma maneira de manter a campanha de oposição aquecida. Segundo a minha fonte, a ideia é que quando Bittar chegar para atividades nas regionais a mobilização esteja pronta.


DEM, uma pedra no sapato
Bocalom não conseguiu levar o seu partido inteiro para apoiar a oposição no segundo turno. Alguns candidatos proporcionais “magoados” preferiram marchar com a FPA. Velhas rixas parecem não terem sido superadas.


A origem da questão
A maioria dos filiados ao DEM que resolveram “mudar de lado” eram anteriormente filiados ao PSDB. Quando Bocalom, através da influência política do senador Petecão (PSD), conseguiu o partido houve uma debandada. Agora, alguns se negam a voltar ao ponto original.


Lista significativa
Entre os filiados ao DEM que não vão estar com Bittar no segundo turno destacam-se: Paulo Ximenes (DEM), Daniel Nogueira (DEM), Jorge da Fazenda (DEM), Professor Augusto (DEM) e Emerson Leão (DEM).


Verdes divididos
Os dois filiados ao PV com mandato, Henrique Afonso e o recém eleito Nelson Sales (PV) já declararam apoio a Bittar. Mas outros preferiram seguir para a FPA com a presidente Shirley Torres, como Tião Bruzugu (PV) e Paulo Amorim (PV).


Apoios silenciosos
A minha fonte na oposição não anunciou nenhuma conversão importante para o segundo turno. Mas segundo ele, existem muitos políticos da FPA que preferem manter-se incógnitos para apoiar o candidato Bittar.


O desejo dos empresários
Na reunião de Bittar com os empresários do Acre o ponto principal da conversa foi a diminuição dos impostos. O empresariado acreano quer a redução da carga tributária. Mas fica a pergunta: se reduzir a arrecadação o Estado ainda se viabiliza?


Providência necessária
Seja Bittar ou Tião Viana (PT) a ganhar a eleição acredito que uma das primeiras providências é enxugar a máquina pública. Só assim será possível atender o desejo de quem produz e gera empregos. O fortalecimento da economia privada é fundamental para o Acre. Nunca vai haver vagas suficiente no funcionalismo público.


Bancada unida, o Acre jamais será vencido
Terminada a eleição no Acre outra providência essencial é a tentativa de uma maior união da bancada federal. O governador eleito deveria propor um “armistício” entre as forças políticas para alavancar o desenvolvimento do Estado.


Equilíbrio de forças
No Senado, a oposição terá dois representantes, Gladson e Petecão. A FPA, apenas Jorge Viana (PT). Por outro lado, na Câmara Federal, serão cinco deputados da FPA contra três da oposição. Uma bancada equilibrada.


Disputa “macabra”
Quem assistiu ao Debate dos Presidenciáveis, na Band, comprovou o “mar de lama” que o Brasil viveu nos últimos anos. Dilma (PT) e Aécio (PSDB) disputaram para provar qual dos dois governos foram menos corruptos, o do PSDB ou do PT.


Face do já ganhou
Não entendi o sorriso constante de Aécio Neves durante o Debate. Parecia que já comemorava a vitória na eleição do próximo dia 26. Apesar de ser o favorito nunca é bom esquecer o ditado de quem ri por último ri melhor.


Projetos bem definidos
Desde o primeiro debate entre presidenciáveis do primeiro turno, ainda bem atrás nas pesquisas, Aécio mostrou o seu projeto de governo. Em alguns momentos parecia ser ele a ter o único plano definido.


O que é melhor para o Brasil?
Na realidade são dois estilos de governar o Brasil que tem proximidade em alguns pontos, mas divergem em outros. Os tucanos privilegiam as exportações e o PT o mercado de consumo interno. Essa é a razão dos milhões de empregos gerados na era PT.


Argumentações
Por outro lado, conversei esses dias por telefone com um empresário israelense que queria saber quem venceria a eleição no Brasil. Ele tem interesse em montar um negócio no país e torce por Aécio. Expliquei o andamento das eleições e o vira-vira das pesquisas. Argumentei que o mercado interno se aqueceu com o PT e que o PSDB, caso vença, mudaria o rumo da economia brasileira. O empresário argumentou comigo que esse “aquecimento” interno irá perdurar mesmo que o PT saia do Governo. Na opinião dele, o Brasil se fortaleceria internacionalmente com a alternância de poder e mostraria ao mundo uma democracia madura. Apesar de ter os seus negócios espalhados por vários lugares, o meu amigo, tem cidadania brasileira por ter nascido aqui. Tem direito a voto e sempre foi fã do ex-presidente Lula (PT). Inclusive, ele defendia que Lula deveria ser o secretário geral da ONU. Mas acha que é hora de mudar. Concluí a conversa dizendo que, por enquanto, nada está definido. As pesquisas desta semana, depois do debate, irão mostrar a tendência do eleitorado nacional. Se o DataFolha vier com uma vantagem grande para os tucanos acredito que será irreversível. Mas sempre é melhor esperar o voto na urna.


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