A subida nas pesquisas do presidenciável Aécio Neves (PSDB) fez com que a oposição que disputa o Governo do Acre adotasse o discurso de outras eleições da FPA. A informação me foi passada pelo prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). Segundo ele, nos comícios e também nos programas de televisão haverá um pedido de voto útil para o Governo do Acre. O argumento é que com a possível vitória do Aécio à presidência o Acre se beneficiaria mais com um governador alinhado. Portanto, nas duas semanas que faltam para a eleição do segundo turno o candidato ao Governo da oposição, Márcio Bittar (PSDB) vai colar a sua imagem em Aécio e os discursos principais vão girar em cima dessa tese.
Subida irreversível?
O fato é que Aécio, que foi surpresa ao ir para o segundo turno da disputa presidencial, conseguiu seguidas vitórias nos últimos dias. Entre elas a mais importante foi o apoio da acreana Marina Silva (PSB) à sua candidatura.
Sentimento de mudança
Enquanto a candidata Dilma (PT) enfrenta o bombardeio na imprensa do escândalo da Petrobras, Aécio tenta captar o sentimento de mudança. Nunca se viu uma eleição presidencial no Brasil tão surpreendente quanto essa.
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar
A desconstrução da imagem de Marina Silva custou caro ao PT. Vitimizou a adversária e ficará difícil usar novamente a mesma tática contra Aécio. A falta de credibilidade dos ataques vai acabar fortalecendo o tucano.
A força do Lula
Um petista de influência nacional com quem conversei nesse final de semana me disse o seguinte: “O ex-presidente Lula (PT), agora, vai entrar de cabeça na eleição da Dilma. Aguarde porque as coisas vão mudar nos próximos dias”. Então é esperar para ver.
Transferência de votos
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) é um dos mais animados com a reversão do jogo presidencial. Ele também acredita que a transferência de votos dos eleitores de Bocalom (DEM) para Bittar está maior do que o esperado.
Lamento
Quanto ao anúncio a mudança de lado do vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB), Flaviano afirmou: “Sempre é lamentável a saída de um companheiro. Mas como não tem clima o Mazinho já anunciou a troca de partido.”
O PMDB vai estar no poder
Uma coisa já é certa. Seja Aécio ou Dilma na presidência o PMDB estará em cena. Na convenção do partido que indicou Michel Temer (PMDB), vice de Dilma, quase a metade dos votos foram contra. Essa banda pemedebista é Aécio desde pequenininha.
Divisões naturais
Pelo menos em 10 estados brasileiros o PMDB não apoiou a chapa de Dilma e Temer. Se Aécio vencer podem apostar em quantos peemedebistas ocuparão ministérios. Desde o final da Ditadura que o PMDB se tornou um grande guarda-chuva a abrigar políticos de todas as tendências ideológicas.
Mais conversões
Será anunciada por esses dias a mudança de lado de um outro importante personagem da oposição. O político é do Alto Acre e deverá sinalizar apoio à reeleição de Tião Viana (PT). O troca-troca do segundo turno está esquentando.
Notícia nacional
O senador eleito Gladson Cameli (PP) foi notícia em importantes veículos de comunicação nacional, neste final de semana. A revista Veja, a Folha de São Paulo e o Globo tiveram o novo senador como pauta de matérias jornalísticas.
O gancho
O fato de Gladson ser o mais jovem senador eleito da história ainda vai gerar muitas matérias. Por alguns meses de diferença, Gladson tirou do posto a ex-senadora Marina Silva. Resta saber se terá uma carreira política tão brilhante quanto a dela.
Com a taça na mão
Seja qual for o resultado da eleição para governador do Acre uma coisa é certa: o deputado estadual reeleito Ney Amorim (PT) deverá ser o presidente da ALEAC. A bancada da FPA eleita é bem maior que a da oposição.
Peru não morre de véspera
O debate precipitado por alguns candidatos à reeleição sobre a presidência da ALEAC facilitou as coisas para Amorim. Élson Santiago (PEN) e Jamyl Asfury (PEN) não se elegeram e deixaram o caminho pavimentado para o petista.
O destino dos “ecológicos”
Se fala muito nas consequências da derrota do PC do B para o Senado e para a Câmara Federal. Mas e o PEN que também não conseguiu eleger ninguém? O partido se fortaleceu no Acre e, só aqui, porque serviu para vários deputados estaduais saírem da oposição para apoiarem a FPA. Teve a maior bancada da história recente da ALEAC. Mas alguns deputados resolveram não concorrer à reeleição e os outros foram para a “balsa”. O PEN é um partido “nanico” a nível nacional e não acredito na permanência na legenda daqueles que foram derrotados. Com o pomposo nome de Partido Ecológico Nacional, o PEN, na vida real, não tem nenhuma identificação com os movimentos ambientalistas. O seu destino deverá ser mesmo como o de um pé de vento que passa sem deixar rastros…
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