Os deputados que foram bem votados no primeiro turno das eleições no Acre, mas que não conseguiram legenda para permanecer no parlamento exigiram reforma política urgente. Até quem não concorreu no último pleito, como o deputado petista, Geraldo Pereira, é a favor de mudanças nos cálculos de quocientes eleitorais e partidários, o guia, onde o caminho do voto para deputado, nem sempre elege o mais votado.
“A reforma política pode esclarecer melhor como se elege um deputado, um representante. Hoje o mandato é do partido, eu defendo que os eleitos sejam os mais votados” disse Geraldo.
Como explicar, por exemplo, como um candidato como Jamyl Asfury (PEN) perdeu sua reeleição com 5.529 votos? Em entrevista ao ac24horas, Jamyl disse que o quociente eleitoral perdeu o sentido. Para ele, analisando pelo poder econômico, “muitos que estão fora tem mais dinheiro do que quem tem mandato e se refugiam em partidos pequenos para ter uma eleição mais fácil”, comentou.
Oitavo mais votado em uma eleição que tinha 24 vagas, Jamyl afirma que o povo decidiu pela volta do seu mandato, impedida por causa das regras eleitorais. Ainda de acordo o deputado, mesmo fora do parlamento ele ainda vai contribuir muito com o Acre.
“Precisamos dar uma direção única nas eleições do Brasil, sou a favor da reforma já!”, concluiu Jamyl.
Outro deputado bem avaliado pelo eleitor nessas eleições, mas que concorreu uma vaga para federal, o Tchê (PDT), é a favor da diminuição do tempo de eleição e da liberação de alimentação para reunir o eleitorado. O pedetista diz que a Justiça Eleitoral deixa a desejar na fiscalização da compra de votos.
“A Justiça Eleitoral fiscaliza picuinhas como a distribuição de alimentos em uma reunião e deixa a desejar quando o assunto é compra de votos, que acontece na calada da noite e acaba tirando do parlamento quem realmente representa a população”, opinou.
Com a média de 2,7 mil votos, engrossaram a estatística de renovação da Assembleia Legislativa do Acre, os deputados eleitos pelo DEM, Antônio Pedro, pelo PR, Whendy Lima e pelo PDT, Heitor Junior.
Com votação acima dos 3 mil votos, nomes conhecidos da política acreana ficaram de fora do parlamento, entre eles, o atual presidente da Aleac, deputado Elson Santiago (PEN) que teve 3.965 votos, Chico Viga (PTB) com 3.967 votos e outros que faziam parte da cota do governador Sebastião Viana. Reis, que incorporou um dos maiores projetos do governo na área de geração de emprego e renda, teve 4.648 votos, mas não conseguiu legenda.
Após quase duas décadas de tramitação de projetos de reforma política no Congresso, minirreforma aprovada – depois do movimento que ganhou as ruas no Brasil em 2013 – muito pouco alterou as regras eleitorais. As mudanças amplas que são consideradas essenciais por atores do sistema ficaram engavetadas.
Promessa política de todos os deputados federais e senadores que concorreram nas eleições deste ano, a esperança é que temas como quociente eleitoral, financiamento público de campanha, mudança do sistema eleitoral e ampliação de mecanismos de participação popular saiam definitivamente do papel no próximo pleito.
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