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Projeto em arqueologia está com inscrições abertas na Ufac

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A Universidade Federal do Acre (Ufac) está com inscrições abertas para a seleção do projeto “Pesquisa e formação nos sítios arqueológicos Espinhara e Sol de Campinas do Acre”. Os interessados podem se inscrever até a próxima sexta feira, 17, no Museu Universitário, localizado nos altos da Biblioteca Central. O formulário necessário para inscrição está disponível aqui (http://www.ufac.br/portal/pro-reitoria-de-extensao-e-cultura/editais/edital-iphan-no-01-2014-selecao-de-participantes-do-sitio-escola/EditalSitioEscola.pdf ).


 


Aberto a estudantes de qualquer graduação, o projeto, também conhecido como “sítio escola”, é resultado de uma parceria entre a Ufac, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/AC) e o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP).  Além do interesse prévio em arqueologia, é necessário apenas disponibilidade de tempo no período de 3 a 28 de novembro, quando serão desenvolvidas as atividades nos municípios de Porto Acre e Senador Guiomard.

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Das 30 vagas abertas, 20 estão reservadas a estudantes da Ufac. O objetivo é a formação técnica de um grupo de pesquisadores capacitados em estudos arqueológicos, especialmente na região. “Precisamos constituir e consolidar a área da arqueologia na Ufac. Esse é um campo aberto na região tanto do ponto de vista da pesquisa quanto financeiro”, avalia o professor da Ufac, Gerson de Albuquerque.


 


O projeto oferecerá aos participantes selecionados alojamento, alimentação e deslocamento diário (alojamento-sítio-alojamento). Entre as atividades que serão desenvolvidas estão escavações, topografia, processamento preliminar do material escavado e atividades educativas e de conservação envolvendo a comunidade. Com experiência em pesquisas arqueológicas no formato sítio-escola na região Amazônica, o doutor em arqueologia do MAE/USP, Eduardo Neves, um dos coordenadores do projeto, diz que essa é uma oportunidade que tende a revelar novos pesquisadores.


 


“Através dos modelos já desenvolvidos no Amazonas e em Rondônia conseguimos despertar o interesse de muitos jovens para a pesquisa no campo arqueológico. A ideia é que estudantes com pouca ou nenhuma experiência tenham contato com métodos e técnicas de pesquisa e registro em arqueologia. E no Acre, uma região de enorme potencial, não será diferente. A presença dos geoglifos faz com que a região se destaque no mapa da arqueologia não só da Amazônia, como da América do Sul”, explica.


 


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