Um Tião Viana (PT) com o domínio do que falava, com profundidade, com números na cabeça para rebater os ataques, sereno e ferino quando necessário. Tião Bocalon (DEM) não foi nem a sombra daquele Bocalon do debate da “TV-JURUÁ”. Confuso, se desestabilizou quando foi lembrado o seu fracasso como administrador na iniciativa privada. Márcio Bittar (PSDB), extremamente nervoso a ponto de não conseguir completar as perguntas que lhe cabiam e estourava o tempo nas respostas, deixando-as incompletas. O candidato Antonio Rocha (PSOL) mostrou equilíbrio e calma ao defender seus pontos de vistas. Esse foi o perfil do debate da “TV-RIO BRANCO”.
Momentos irônicos
Dois dos melhores momentos irônicos do debate. Um quando Tião Viana (PT) colocou em dúvida a capacidade de Tião Bocalon (DEM) como gestor, na iniciativa privada, lembrando que os três empreendimentos que dirigiu, em Acrelândia, faliram: uma indústria de beneficiar algodão, uma serraria e uma auto-escola. O outro momento cômico foi quando Márcio Bittar (PSDB) prometeu acabar com os cargos de confiança. O candidato Antonio Rocha (PSOL) não lhe poupou, ao lembrar que sua prática não bate com seu discurso, porque ocupou junto com familiares cargos de confiança no governo de Eduardo Braga, no Amazonas, sem trabalhar.
Tudo como antes
O debate terminou sem que possa resultar em qualquer mudança na posição dos candidatos nas pesquisas. Tião Viana (PT) continua favorito e Tião Bocalon (DEM) e Márcio Bittar (PSDB) brigando para ver quem chegará num eventual segundo turno. O debate não teve o condão de influir em nada.
Denúncia séria
Essa denúncia que o candidato ao governo, Márcio Bittar (PSDB), usou um “funcionário laranja” para a compra de um carro de luxo é grave, merece explicação documental, por ter sido veiculada em um dos principais jornais do País, o “Correio Braziliense”. A explicação que foi montada no Acre não é convincente, a contestação tem que ser com documentos do carro.
Inferno astral
Márcio Bittar (PSDB), o terceiro nas pesquisas, vive na campanha o seu inferno astral.
Não é nem o Tião
O calo do Márcio Bittar (PSDB) não é nem o Tião Viana (PT), franco favorito, mas Tião Bocalon (DEM), que continua a aparecer na sua frente nas pesquisas dos últimos dias.
Nomes na disputa
Louro do Crediário, Nelson Sales, Daniel e Antonio Pedro são os nomes mais fortes para deputado estadual na coligação PV-DEM-PMN, que deverá fazer entre dois e três deputados.
Todos convencidos
Pelas declarações dos candidatos ao governo da oposição, eles já se conformaram que, não decolarão no primeiro turno, que será ganho por Tião Viana, e jogam tudo no segundo turno.
Manobra negada
O senador Petecão (PSD) diz que não foi responsável pela distribuição do tempo na televisão, daí porque ele não ter como ter tomado o tempo do candidato a Federal Ruy Birico (PSD).
Quais os nomes?
O candidato a deputado estadual, advogado Emilson Brasil (SOLIDARIEDADE) , tem obrigação de revelar que candidatos à Aleac estão comprando votos, para a carapuça não ficar no ar.
Para deixar completo
E para completar o quadro e dar uma bela contribuição para o processo democrático da eleição, o Emilson Brasil deveria também nominar os empresários que bancam a compra.
Debate travado
Os debates na televisão da maneira como são montados deixam os candidatos travados, até pela limitação do tempo das respostas. Amanhã, eu comento o debate da TV-RIO BRANCO.
Quadro repetido
A Pesquisa da VOX POPULIS mostrou Dilma Roussef (PT) na frente no primeiro turno e o quadro equilibrado num empate técnico no segundo turno. E até a eleição tende ficar nisso.
Parece sacramentado
No Acre, Marina Silva (PSB) deverá ser a mais votada no primeiro turno, não pela militância do seu partido, que cabe numa Kombi, mas pelo contexto nacional que a colocou na disputa.
Não mais que isso
Uma importante figura do PT, sobre notas do blog, me disse ontem: “os deputados da FPA podem ficar calmos, o PT não fará mais que três deputados e apenas um será ex-secretário”.
Vale pelo equilíbrio
O candidato Antonio Rocha (PSOL) tem umas idéias que lembra a radical Albânia, a Meca do comunismo que ruiu, mas deve se elogiar o equilíbrio e a convicção com que as defende.
Não vejo outro quadro
Flaviano Melo (PMDB) e Antonia Lúcia (PSC) como favoritos às duas primeiras vagas a Federal. Marfisa (PSD), Neto Ribeiro (PP) e Vanda Denir (PP) brigam pela terceira ou quarta vaga
Não mudou nada
O horário eleitoral serve apenas para divulgar os números dos candidatos proporcionais, para a disputa do governo não está tendo a mínima influência. As pesquisas estão mostrando isso.
Disputa ferrenha
O deputado Manoel Moraes (PSB) e o médico Julinho (PSB) disputam voto a vota para ver quem será o mais votado do partido. Há um equilíbrio tal, que é difícil apontar favorito.
Duas vertentes
Manoel Moraes tem um mandato, base política, mas o Dr. Julinho deve ser um dos candidatos a deputado estadual que mais cresceu nesta reta final da campanha.
Cada figura!
O candidato à presidência, Levy Fidelix, se apresenta no vídeo como a “consciência do povo”. É uma figura histriônica. Já o José Eymael lembra aqueles canastrões de dramas mexicanos.
O único que conheço
O único eleitor declarado do José Eymael, no Acre, é o ex-deputado federal Osmir Lima.
Sem chance
Experiente advogado das lides eleitorais me disse ontem ser “zero” a chance do candidato Tião Bocalon (DEM) conseguir a proibição das pesquisas eleitorais até o dia da eleição.
Pedido sem sentido
Até porque é um pedido sem sentido, em pesquisa crê quem quer e faz parte da democracia.
Alguma surpresa?.
Até pelo seu temperamento, confesso que esperava uma campanha mais agressiva do deputado Moisés Diniz (PCdoB) a deputado federal. O “Cacique” guarda alguma surpresa?
Erro de estratégia
A candidata a deputada estadual Gabriela Câmara (PSC) erra aos descambar para críticas aos deputados em cima de ilações, está muito bem sem partir para esse tipo de expediente.
Liderança jovem
O candidato ao Senado, advogado Roberto Duarte (PMN), não vai perder nada se não se eleger, ao contrário, deverá sair do processo como uma liderança jovem em ascensão.
Esqueçam isso
É matemático. Pelo maior número de candidatos disputando vagas de deputado estadual esperem poucos nomes batendo na casa dos cinco mil votos, o grosso ficará bem abaixo.
Mas não terá
O ex-deputado federal Iderley Cordeiro (PR) pode até não se eleger, mas não terá uma votação “pífia” como alguns andam prevendo, principalmente, no Vale do Juruá.
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