Numa análise rápida sobre o Debate entre os quatro candidatos ao Governo do Acre na TV Rio Branco a velha polarização entre oposição e situação prevaleceu. Márcio Bittar (PSDB) e Bocalom (DEM) fizeram linha de passe para confrontar o candidato à reeleição Tião Viana (PT). Antônio Rocha (PSOL) fez perguntas que facilitavam aos oposicionistas falarem sobre os seus planos de governos. Só os candidatos do PT e do PSDB levaram militância para frente do prédio da emissora. Bocalom e Rocha só estavam acompanhados pelas suas equipes.
Contraditório
Bittar elogiou o candidato ao Senado Gladson Cameli (PP). Mas por outro lado formulou pergunta sobre quem atrasou salários nos governos do Acre para Tião Viana que respondeu com diplomacia. Mas Bittar explicitou e disse que foi o ex-governador Orleir Cameli que apoiou o PT contra a sua candidatura em 2006.
Marinou?
Bittar declarou apoio à presidenciável Marina Silva (PSB) tentando colar a sua imagem nela que lidera as pesquisas de intenção de votos no Acre. Usou os ataques que a acreana está recebendo para se solidarizar. Essa posição deixa claro que os tucanos liderados por Aécio Neves (PSDB) estão jogando a toalha.
Plano de Governo
Por outro lado, Tião Viana disse que participava do Debate para apresentar as propostas para um novo governo. Mas passou o tempo todo respondendo perguntas sobre a sua atual gestão. Os oposicionistas não deram folga.
Despartidarização
Bittar ressaltou a necessidade do Acre ser governado sem a interferência forte dos partidos. Ele prega o enxugamento da máquina estatal para poder fazer uma administração mais leve.
A produtividade
Tião Viana afirmou que o projeto de piscicultura do Acre é o maior do país. Também ressaltou os avanços na educação reveladas pelo IDEB. Bocalom quer uma universidade estadual com curso de medicina.
Foco no Acre
Com a insistência de Tião Viana de comparar o governo do Acre com outros estados Bocalom soltou a pérola: “Sou candidato no Acre e não em São Paulo e nem em Minas”. Bocalom defendeu a Universidade Estadual no Acre.
Caminho do PSOL
Definitivamente Rocha não é um candidato “galinha morta”. Ele conseguiu passar a intenção do seu partido de participar das eleições. “Nós queremos fazer diferente. Um governo com a participação direta da sociedade. Chega de gente decidindo por nós,” preconizou.
Aqui e agora
No momento em que Márcio Bittar fez uma pergunta sobre segurança pública para Tião Viana uma briga entre militantes acontecia do lado de fora da emissora. Como o foco da solução são os jovens o exemplo estava na rua.
Resposta
Tião Viana ressaltou: “Trabalhamos em segurança como um grande desafio. Jovem infrator é algo importante. Desconcentrar o sistema prisional. O Acre é pressionado pelo narcotráfico,” explicou.
A tréplica
Márcio Bittar o tempo todo que respondia as perguntas sobre segurança ironizava sobre a ideia de apitos. Segundo ele, a paz do Acre foi perdida. “O governo precisa gastar menos com propaganda e mais com segurança,” disse ele.
Revelação
Instigado a falar sobre a prometida saúde de primeiro mundo, Tião Viana revelou: “Quem falou sobre saúde pública foi o empresário Narciso Mendes, dono desta televisão que era aliado de vocês da oposição”. Não houve direito de resposta.
A saída de Bocalom para a segurança
O candidato do DEM insistiu no tema da Polícia da Família. Ele acredita que a segurança está relacionada com a questão comunitária. Foi nessa toada saindo de leve sem entrar em confrontos diretos. Parece que Bocalom está mais paz e amor.
Treinado
Uma avaliação que ficou evidente. Bocalom usa de ironia e demonstra tranquilidade. Talvez as várias eleições majoritárias que participou tenha servido como preparação do candidato. Isso é inegável.
Debate morno
Num resumo o Debate não trouxe grandes novidades ao atual quadro eleitoral. As posições de cada um deles já é conhecida pela população. Não acredito que algum eleitor tenha mudado o voto depois do Debate. Tudo muito formal e correto. Só o tempo vai dizer o que a população do Acre vai querer para um novo governo. As próximas três semanas irão definir se haverá ou não segundo turno. Mas é a campanha nas ruas que terá resultados mais práticos. A minha impressão é que os debates acabam se parecendo com jogos de futebol. Cada telespectador acaba torcendo para o seu time, ou no caso, o seu candidato de preferência.
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