O candidato Bocalom, da Coligação Produzir para Empregar, anunciou que, se eleito governador vai perdoar todas as multas aplicadas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) aos pequenos marceneiros do Acre. A notícia foi dada pessoalmente pelo candidato aos 15 proprietários de marcenaria das Vila Caquetá, na Estrada que dá acesso a Acrelândia, na manhã deste sábado.
“Eu não me envergonho de dizer que roubo madeira, mas o constrangimento não é meu, e sim do governo do estado, que prometeu e até hoje não criou condições para trabalharmos num pólo industrial aqui na região”, disse Jorge Neri, marceneiro. A estrutura, custeada pelo estado, é inexequível e está desativada. “Ninguém aqui tem condição de comprar terras e manejar. As exigências do governo do PT só alcançam os grandes madeireiros”, protestou Firmino Santos Correia, um dos pioneiros no setor moveleiro na Vila Caquetá.
O trabalhador disse que ficou traumatizado depois de uma abordagem violenta do Pelotão Florestal. “Às 4:30hs da manhã, botaram uma pistola ponto 40 na minha cabeça e disseram que eu estava sendo procurado. Eu sou um homem de bem. Vou vender tudo”, disse ele, disposto a ir embora do Acre. O marceneiro João Diogo Serrano, que sustenta mulher e seis filhos com salário de R$ 1,5 mil ao mês, vê a renda cair mês a mês. Ele relata que no mês passado a fiscalização estadual apreendeu dezenas de metros cúbicos da empresa onde ele trabalha. “Eles chegaram arrastando tudo e deram uma multa ao patrão. A gente fica parado, olhando pro tempo. Eu sou homem, mas tive medo”, afirmou.
“Passei a noite detido. Foi uma experiência ruim, mas não há outra saída. Temos que trabalhar na clandestinidade. Puxar madeira de noite, de madrugada, para não fechar a empresa. Deus ajude que o Bocalom chegue lá e a gente possa trabalhar em paz”, disse Rogério da Silva, que emprega 9 pais de família.
Nome limpo
O setor moveleiro dá emprego a 80 marceneiros e é responsável por 90% da economia na vila, que não tem posto policial, médicos, enfermeiros, ambulância nem delegacia. Bocalom visitou agradeceu o apoio de comerciantes e moradores, explicou o seu plano de governo e se disse indignado com o que chamou de “perseguição” e assumiu o compromisso de “deixar as pessoas trabalharem em paz”. Para Bocalom, o Imac deve agir como educador. “A repressão é inaceitável. Fiscais ambientais não podem intimidar quem trabalha, andando com polícia, mostrando armas, e tirando das pessoas de bem o direito de trabalhar dignamente. Se o dono de uma terra tem árvores para corte, ele irá informar ao governo e receberá a autorização imediatamente. Vamos acabar com essa perseguição. Todos terão seu nome limpo e as multas perdoadas”, disse Bocalom.
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