O time a ser batido…
Era assim que eu enxergava o Palmeiras na minha infância.
O time que sempre ganhava.
Ano sim, outro também, só dava Verdão.
Foi lá que vi aquele que considero, até hoje, sinônimo de goleiro, Leão.
E de outro que foi sinônimo de Palestra, Oberdan, a quem tive a honra de conhecer, pouco menos de dois anos atrás.
Do magistral Mestre Telê Santana, que montou o melhor do seu futebol, em um tempo, paradoxalmente, sem conquistas.
Apenas algumas lembranças infantis de um pequeno pedaço da história do, hoje, Centenário Alviverde.
Naqueles tempos, o maior campeão paulista.
Também o maior campeão brasileiro.
Tìtulo era conquistado no campo.
E com sobras…
Torcida que cantava e vibrava.
Outros tempos.
Infelizmente muito diferente dos atuais.
O Palmeiras da última década é assíduo frequentador da parte debaixo da tabela.
Algo inimaginável para mim, nos meus tempos de criança.
O maior alviverde brasileiro, e quem sabe do mundo, infelizmente é um rascunho daquele que sempre temi, enquanto torcedor tricolor.
No atual, os mais importante títulos vêm do passado, e não são conquistados em campo, e sim através de malfadados dossies, verdadeiros crimes a história desta referência do futebol brasileiro.
Muitos de seus atuais historiadores, dirigentes e até jogadores também são rascunhos.