MP promove pesquisa para estudar aumento da criminalidade no Acre

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizará, nos próximos meses, pesquisa para estudar o fenômeno da criminalidade no Acre. O assunto foi discutido entre procuradores e promotores de Justiça. A pesquisa científica será coordenada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais, e terá a participação do sociólogo Frederico Couto Marinho.

A Crisp irá ministrar a capacitação em análise criminal e metodologia de pesquisa com foco em segurança pública e criminalidade. O início do trabalho está previsto para novembro, com duração de dois anos.

“É uma iniciativa pioneira do Ministério Público para integrar as forças, as organizações do sistema de Justiça e Segurança Pública, para reduzir os crimes violentos que estão crescendo no Estado. Vim para contribuir na formação dos profissionais do Ministério Público com curso de Gestão em Segurança Pública com ferramentas de análise temporal e espacial. Darei um embasamento técnico para as políticas públicas do Estado do Acre”, disse o pesquisador Frederico Marinho.

A procuradora de Justiça Patrícia Amorim Rêgo ressaltou que a demanda surgiu a partir do encontro Setorial de procuradores e promotores da Área Criminal para ajudar a orientar as ações institucionais nessa área.
“Essa parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais ajudará muito. Esperamos nos aprofundar nos estudos das causas do aumento da criminalidade no Estado. A pesquisa vai nos orientar nas ações institucionais com o foco nos mutirões de inquéritos, principalmente, com relação a priorização. Estamos otimistas e, com certeza, renderá bons frutos”, ressaltou.

Participaram da reunião ainda a procuradora-geral de Justiça em exercício, Giselle Mubárac; corregedora-geral e procuradora de Justiça Kátia Rejane de Araújo Rodrigues; a coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório; coordenador-adjunto do NAT, promotor de Justiça Danilo Lovisaro dos Nascimento e o promotor de Justiça Vinícius Menandro Evangelista de Souza.