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O “Acre existe” no mapa dos candidatos à presidência

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Nunca numa eleição para presidente da República o Acre esteve tão presente. O candidato Aécio Neves (PSDB) já andou por aqui. Cumpriu uma agenda considerável com os candidatos ao Governo de oposição, Márcio Bittar (PSDB) e Bocalom (DEM). Dilma (PT) não deve vir, mas em compensação o seu eterno “guru” Lula (PT) confirmou visita a Rio Branco no próximo dia 10 de setembro. E vem com o presidente boliviano, Evo Morales, a tiracolo. Mas a cereja do bolo, sem dúvida, é a entrada na corrida ao Planalto de Marina Silva (PSB). Há duas eleições que a ex-senadora acreana representa o Estado na disputa maior do país. Para um lugar que muitos internautas duvidavam da existência não é pouca coisa. Se o Acre tem apenas 0,3 dos eleitores do Brasil parece que o seu simbolismo político representa uma porcentagem infinitamente maior. E isso deveria ser motivo de orgulho para todos os acreanos.


Novo momento
Pelo papel que o Acre está tendo na eleição nacional antevejo dias melhores para a sua população. Qualquer um dos três candidatos à presidência, mais bem colocados nas pesquisas, que vencerem o pleito terão no Acre uma referência.

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Tirando uma casquinha
A presença de Evo Morales no Acre traduz interesses eleitorais do presidente boliviano. Ele enfrenta a disputa pela sua reeleição no próximo 5 de outubro, mesma data da eleição no Brasil. Quer aparecer ao lado de Lula para o eleitorado boliviano. Afinal, Lula é um dos personagens mais populares das Américas.


Ajuda ou atrapalha?
Já para a eleição acreana não sei se a presença de Evo ajuda Tião Viana (PT). Além de tristes acontecimentos na vizinha província boliviana de Pando, a população não tem aprovado muito essa aproximação do Brasil com Cuba, Bolívia e Venezuela.


Peregrinando pelos “isolados”
O candidato à reeleição Tião Viana (PT) vai passar o próximo final de semana, 23 e 24 de agosto, visitando os municípios isolados do Acre. A comitiva de Viana estará em Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.


Qual será a promessa?
Os candidatos de oposição que estiveram nesses municípios prometeram integração terrestre com o resto do Acre. Será que Tião Viana também vai entrar nessa para contrapor? Fazer estradas nesses lugares não é uma coisa simples.


Não adianta só prometer…
Bocalom andou por Rodrigues Alves e prometeu aquele que é o maior sonho dos seus moradores: a ponte sobre o rio Juruá. Mas será que o Acre terá recursos para fazer uma nova ponte há 12 quilômetros da outra em Cruzeiro do Sul?


Tem que mostrar como fazer
Seria realmente fantástico para o Juruá uma integração definitiva de Rodrigues Alves com Cruzeiro do Sul. As duas cidades formariam um entorno urbano interessante. Mas de onde viriam os recursos para uma obra dessas?


O mais importante
Na minha avaliação a ligação terrestre do Juruá com o Peru através de Pucallpa seria mais interessante. Essa rodovia seria viável se toda a bancada federal acreana pressionasse o Governo Federal. Cruzeiro do Sul estaria ligado a uma região com mais de 600 mil habitantes fomentando novos negócios.


Questão do tráfico
Tem gente que condena a rodovia entre o Juruá e o Peru achando que poderia se transformar num corredor de tráfico de drogas. Mas não concordo com essa tese. A fiscalização de uma estrada é bem mais fácil do que a vigilância das picadas e igarapés por onde a droga chega à região atualmente.


Voto a voto
Gladson Cameli (PP) e Perpétua Almeida (PC do B) estão protagonizando uma das mais difíceis eleições para o Senado da história do Acre. O vencedor será conhecido no detalhe. Quem tiver menor rejeição deverá levar a fatura.


Briga de cachorros grandes
O fato é que o Diretório Nacional do PP tem interesses na eleição de Gladson. E a Nacional do PC do B já conta com Perpétua como senadora ao lado de Vanessa Grazziottin (PC do B-AM). Ter um senador em Brasília fortalece os partidos na hora da divisão do “bolo do poder”. Mas é preciso primeiro combinar com os eleitores do Acre.

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Por cima da “pauzada”
Como já havia antecipado os números da pesquisa do Vox Populi seriam bem diferentes das outras duas publicadas recentemente. Na minha avaliação a FPA não deveria ter publicado essa pesquisa. Só serve para criar um clima de desconfiança.


Questão de credibilidade
Aliás, na minha avaliação tem dois institutos que não deveriam mais publicar pesquisas públicas no Estado: Phoenix e Vox Populi. Fica difícil acreditar nos números por motivos óbvios.


Marte X Vênus
Se um especialista analisar os números recentemente publicados por esses dois institutos vai pensar que um fez pesquisa em Marte e o outro em Vênus. Quem tem que encomendar pesquisa imparcial de intenção de votos são os meios de comunicação.


Municipalista
A bandeira de reeleição do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) é voltada para os municípios. No Congresso Nacional, Flaviano está lutando pela aprovação do projeto da senadora Ana Amélia (PP-RS) que destina parte do imposto de renda ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).


Na mesma toada
Diga-se de passagem Flaviano e Raimundo Angelim (PT) são dois concorrentes à Câmara Federal que conhecem bem as “amarguras” das prefeituras. Eles foram prefeitos de Rio Branco e sabem onde o sapato aperta nos municípios.


Erro estratégico
O deputado federal Sibá Machado (PT) entrou na luta pela reeleição. Poderia ter mais apoios importantes se tivesse colocado emendas para as prefeituras acreanas. Preferiu priorizar a UFAC, ou seja, devolveu dinheiro para o Governo Federal.


De olho na juventude
O candidato a federal Léo Brito (PT) tem realizado eventos envolvendo os jovens de Rio Branco e do interior. É nesse nicho de eleitores que a equipe de Léo acredita estar a força da sua eleição. JPT está praticamente toda com ele.


Isca de polícia
Tem algumas campanhas para deputado estadual que impressionam pelo número de placas e carros envelopados. Uma verdadeira extravagância diante de uma população que luta no dia-a-dia pela sobrevivência. Em Rio Branco, essas campanhas para a ALEAC estão até mais visíveis que a dos candidatos majoritários. Se o Ministério Público Eleitoral quiser saber quem está usando força desproporcional ou abusando do poder econômico é só andar pelas ruas da Capital e observar.


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