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Márcio Bittar e Tião Bocalom, unidos pelo destino

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Apesar de nem todas as pesquisas eleitorais serem confiáveis, os números que foram divulgados por dois institutos no Acre são coerentes. Tião Viana (PT) na dianteira com uma boa margem para os candidatos de oposição individualmente. No entanto, quando se soma todos os concorrentes oposicionistas a diferença cai bastante e aponta para um possível segundo turno. Mas para que isso aconteça nem Márcio Bittar (PSDB) e nem Bocalom (DEM) podem durante a campanha tornarem-se candidatos nanicos. Apesar das “rusgas” existentes nunca Bittar precisou tanto de Bocalom e, vice-versa, como nesse momento. A luta da oposição deve ser para levar a eleição para o segundo turno. E se os dois principais candidatos de oposição ficarem trocando “bicadas” a tarefa da FPA será facilitada. Bittar e Bocalom precisam de desempenhos eleitorais similares para haver uma prorrogação do pleito. Se um subir demais e o outro despencar só vai sobrar mesmo choro e ranger de dentes.


É Marina de novo
A tragédia do presidenciável Eduardo Campos (PSB) involuntariamente beneficiou Marina Silva (PSB). Ela não conseguiu registrar a Rede para ser candidata a presidente. Mas vai ser por determinação do destino.

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Mesmo na tristeza
Marina será uma candidata forte. Vem de uma lembrança eleitoral de 22 milhões de votos em 2010. Além disso, a comoção que tomou conta do país com a morte de Eduardo Campos poderá ser um fator a beneficiar a ex-senadora acreana.


O lado bom para Dilma
Quem estava dividindo os votos do Nordeste, que garantiram duas eleições do Lula (PT) e uma da Dilma(PT), era justamente Eduardo Campos. Com a sua triste saída do cenário político a atual presidente deverá crescer novamente na região.


Mais lá do que cá
A maioria dos eleitores de Marina estão no Sudeste, a região mais rica do Brasil. Ela vai dar trabalho para o tucano Aécio Neves (PSDB). Os dois deverão disputar palmo a palmo quem vai para o segundo turno.


Santo não faz milagre na sua terra
Apesar de representar apenas 0,3% dos eleitores nacionais, no Acre, dificilmente Marina terá um bom desempenho eleitoral. As lembranças da sua gestão nos tempos de ministra do meio-ambiente deixaram muitas mágoas em pequenos produtores acreanos.


Luz no fim do túnel
A coligação DEM/PMN/PV tem possibilidades reais de eleger um deputado federal. Em Cruzeiro do Sul, ouvi muito falar num tal Professor Augusto (DEM), candidato a federal. Parece que o rapaz tem uma ascendência positiva com o jovens do Juruá.


E tem mais ainda
Alguns nomes dessa junção que apoia Bocalom podem formar a cesta de votos para eleger um federal. Normando Sales (DEM), Shirley Torres (PV), Joyce (PV) entre outros candidatos que somados podem garantir uma vaga a mais para a oposição.


Quatro a quatro
Na Aliança de oposição os nomes de Flaviano Melo (PMDB), Antônia Lúcia (PSC), Ilderlei Cordeiro (PR), Jéssica Sales (PMDB), Neto Ribeiro (PP), Major Rocha (PSDB),entre outros, podem levar três candidatos à Câmara Federal.


Não é imbatível
Que a chapa de federal da FPA tem bons nomes é indiscutível. Mas não acredito que eleja cinco. Angelim (PT), Léo Brito (PT), César Messias (PSB), Sibá Machado (PT). Alan Rick (PRB) e Raimundo Vaz (PRP) são os com maiores chances, na minha avaliação.


Correndo por fora
Ainda na chapa de federal da FPA dois nomes que vieram da ALEAC podem surpreender. Moisés Diniz (PC do B) e Luiz Tchê (PDT). Mas a baixa produtividade da atual legislatura estadual podem prejudica-los.


Agentes de causa perdidas
Moisés Diniz defendeu o povo da Telexfree, mas votou contra o aumento de recursos para a Defensoria Pública. Já Tchê bradou como um leão para garantir emendas impositivas para os deputados. Mas ao primeiro grito da Casa Rosada baixou a crista e silenciou.

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Correndo atrás
O jovem advogado Jonathan Donadoni (PMDB) que concorre a estadual tem realizado muitas reuniões com eleitores. Não está dependendo só do seu padrinho político Vagner Sales (PMDB) para ir atrás dos seus sonhos.


Estranhei
Tenho visto mais volume de campanha para estadual do vice prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB), em Rio Branco, do que no Juruá. O fato é que Mazinho está se mexendo além das fronteiras da sua terra.


Ainda vem
O ex-presidente Lula só virá ao Acre na próxima quarta, dia 20. Resta saber se trará a companhia do presidente boliviano Evo Morales como estava programado anteriormente. Seja como for será um dia de festa para os candidatos da FPA.


Quem já foi rei nunca perde a majestade
Lula é uma figura carismática. Apesar de estar fora da presidência e de ter enfrentado recentemente uma enfermidade séria, Lula sempre faz barulho. A Dilma não deve mesmo vir ao Acre, mas Lula é um bom prêmio de consolação.


Depois da Novena
Acredito que os principais candidatos majoritários que disputam a eleição no Acre estarão na procissão de Nossa Senhora da Glória, em Cruzeiro do Sul, nesta sexta, dia 15. A Aliança de oposição nos dias seguintes fará comícios em Cruzeiro, Rodrigues Alves e Mâncio Lima com Bittar, Antônia Sales (PMDB0 e Gladson Cameli (PP).


Reflexão sobre a vida e a morte
O presidenciável Eduardo Campos viria ao Acre no auge do SBPC, no final do mês de julho passado. Cancelou a visita para participar do velório e sepultamento do amigo, o escritor pernambucano Ariano Suassuna, que faleceu na véspera da sua partida para Rio Branco. Será que Campos poderia imaginar que duas semanas depois se encontraria com Suassuna no além? A vida é rápida e a matéria é frágil. Não adianta tanta vaidade. Não adianta tanto egoísmo e desejo de poder. O destino está traçado além do nosso conhecimento. É um mistério que ainda ninguém conseguiu desvendar. Campos era uma figura que estava trazendo arejamento à política brasileira. Uma pessoa que tinha muito a oferecer ao povo brasileiro. Mas o “chamado” espiritual foi mais forte e Campos se foi. A vida contínua e um dia todos seguirão pelo mesmo caminho.


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