Candidatos ao governo do Acre divergem sobre pesquisas

Os quatro candidatos a governador do Acre divergem sobre as pesquisas dos institutos Delta e Ibope, divulgadas na TV Gazeta e TV Acre, respectivamente, e repercutidas amplamente na imprensa acreana.
Sebastião Viana, do PT, que nas duas pesquisas aparece como reeleito diz que os números são para ele um objeto de análise.

“As pesquisas, para mim, são sempre um item de observação, mas elas não influenciam em absolutamente nada o meu compromisso de estar perto das pessoas, de aprender com elas e ouvi-las. Numa hora de eleição é mais intenso ainda o diálogo para ouvir os conselhos, as reflexões, as opiniões e, a partir disso, tentar traduzir isso num grande aprendizado para poder fazer mais do que a gente tenta no dia a dia. Mesmo o resultado sendo positivo, temos que continuar trabalhando”, diz o petista.

O candidato do PT aparece com 46% nos números do Ibope e na pesquisa do Instituto Delta tem 41%. Os dois institutos dão vitória a Sebastião contra o tucano Marcio Bittar num eventual 2º turno.

Márcio Bittar (PSDB), quis comentar apenas a pesquisa da agência Delta em que ele aparece com 20%. No Ibope o tucano tem 19%. Para o candidato do PSDB os números apontam que no Acre haverá 2° turno.

“Estou muito satisfeito. Quero relembrar que eu me pauto pela Delta, que vem acertando todas as pesquisas de opinião pública nós últimos anos no Acre. A Delta tem sido o instituto responsável por fazer com que as outras tentem acertar mais, sabe”, disse Bittar.

Já Tião Bocalom (DEM), não acredita em nenhuma das duas pesquisas. O candidato democrata foi direto ao dizer que “as pesquisas tentam induzir as pessoas ao erro. Mas o povo não cai mais nessa. Todas as duas pesquisas são mentirosas”, disparou.

Segundo o Ibope, Bocalom tem 19% das intenções de votos. Já a Delta diz que se a eleições fossem hoje o ex-prefeito de Acrelândia teria 17%. Ele aparece em terceiro nas duas pesquisas.

O lanterna Antonio Rocha (Psol), que pontua 2% no Ibope e 0,48% na Delta, diz que “essas pesquisas não condizem com a realidade”. “Fora da realidade. Não é isso que estamos vendo e ouvindo nas ruas”, comenta o candidato.