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“A ética não pode estar separada da política”, afirma Roberto Duarte

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O candidato ao Senado pela Coligação Produzir Para Empregar, Roberto Duarte (PMN), propõe que a ética não seja desassociada da política. A seu ver, quem exerce função pública assume responsabilidades que exigem causas, qualidades morais e competência, devendo o político tomar decisões estratégicas na vida das populações e ser guiado por ações prudentes e dirigido ao respectivo entendimento de bem público. “O político deve agir de acordo com a ética da responsabilidade e espírito público”, assim entende o candidato.


“Passou a ser comum se encontrar, nos locais mais distintos, o povo em geral se manifestando contra seus representantes. Muita gente diz, com alguma razão, coisas do tipo ‘tudo farinha do mesmo saco’. só pensam neles e ‘tudo ladrão”, observa ele, propondo um pacto pela integridade e contra a corrupção. “Não somos os únicos nem os melhores, mas eu, o Bocalom e o Henrique não temos manchas em nossas trajetórias”.


Em sua opinião, a ética e a política não podem ser separadas. “A inseparabilidade entre ética e política, segundo ele, baseia-se na conduta do indivíduo e nos valores que a sociedade tem, porque é na existência compartilhada com os outros que podemos realizar a liberdade, a justiça e a felicidade, como valores humanos”, diz Roberto Duarte, para quem “toda política tem que ser ética”.

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A corrupção e o descaso, segundo o candidato, são os maiores males da administração pública, além de atentarem contra o Estado democrático de direito. Por entender que a corrupção no Brasil é de ordem cultural, ele aponta que uma das soluções para combater esse crime passa pela educação. “Precisamos criar uma nova cultura política, fundamentada nos valores cristãos. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política, porque nenhuma outra tem tanta influência sobre a vida das pessoas”.


Roberto Duarte diz, ainda, que se faz necessária uma reforma no código penal para punir mais severamente o crime de corrupção ativa e passiva. Afinal, os índices de percepção da corrupção colocam o Brasil entre os 60 países mais corruptos do mundo. Essa colocação é traduzida pela ausência de medidas decisivas de ataque às causas da corrupção.


O candidato garante que a incredulidade diante da política dá sinais de reação contra a corrupção generalizada. “Nos dias de hoje, a indignação não é sinônimo de indiferença. A nossa campanha está transformando sentimento em atitudes. Por tudo isso, assumimos o compromisso público de que os descréditos e as incertezas, frutos de tantos escândalos e enganações, darão lugar a uma nova política, a um Acre de oportunidade para todos”


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