Pacientes que fizeram transplantes de rim e necessitam do remédio micofenalato de sódio, para combater a rejeição do órgão, denunciaram nesta terça-feira (5), que o medicamento está em falta há quase 20 dias, no Acre.
Manoel Francisco de Souza, de 53 anos, denunciou no Ministério Público Federal (MPF) a falta do medicamento. Ele informa que fez transplantes de rins em 2004, e precisa do remédio para evitar que o órgão seja rejeitado.
O paciente estaria peregrinando no Centro de Referência para Medicamentos do com Componente especializado (Creme), desde o dia 17, em busca do micofenalato de sódio. O medicamento é de responsabilidade do Estado.
Ele mostra um comprovante com o número de vezes que procurou o Creme, para ter acesso ao medicamento. “A última vez que fui lá, os servidores pediram para eu retornar no dia nove de setembro. O governo não está nem aí”, enfatiza.
Segundo Manoel Francisco, na semana passada, o governo teria adquirido de forma emergencial, um lote com 500 pílulas. “Porém, em dose menor do que a adequada. O que foi adquirido supre a necessidades de cinco dias”.
“O próprio serviço de transplante renal não possui mais o estoque da medicação. Fiz uma solicitação à direção do Hospital das Clínicas, mas lá também não tem o remédio. Será que vamos ter que voltar para máquina?”, questiona o paciente.
A diretora do Creme, Polyana Aguiar não quis atender a reportagem. Ela encaminhou uma explicação por uma das servidoras. A gestora confirma a falta do medicamento, mas nega que a culpa seja de descaso do governo.
De acordo com a informação repassada pela servidora, a falta do micofenalato de sódio teria sido ocasionada por um problema no laboratório responsável pelo medicamento, que teria enviado um lote faltando duas caixas.
“O malote chegou faltando duas caixas de remédio. Só podemos aceitar se estiveram presentes todos os componentes, por isso, tivemos que recusar a entrega e devolver os demais medicamentos”, disse a servidora.
Segundo ainda o recado da gestora do Creme, “até quinta-feira desta semana estará resolvido o problema. Este medicamento é de distribuição exclusiva do Ministério da Saúde”, diz a portadora da versão da diretora Polyana Aguiar.
A falta de medicamentos estaria sendo constante nos principais hospitais do Estado. Pacientes da Maternidade Bárbara Heliodora apresentaram uma lista com 10 tipos de medicamentos que estariam faltando na unidade de saúde.
De acordo com relatos de pacientes, estaria faltando remédios para dor, antibióticos, antialérgicos, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios usados após o parto e soro fisiológico, na principal maternidade do Acre.
Em e-mail distribuído no final da tarde desta terça feira (5) a assessoria de comunicação da Sessacre informa que na próxima quinta-feira (7), a secretária de Saúde, Suely Melo, concederá uma entrevista coletiva sobre o fornecimento de medicamentos e insumos nas unidades hospitalares do Estado. A entrevista será às 9h30, no gabinete da secretária (5º andar da Secretaria de Estado de Saúde).
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