Com votos de vereadores do PT e do PROS o prefeito Jonas Dalles se livrou de uma investigação proposta por sindicalistas na manhã de hoje (28) na Câmara Municipal de Acrelândia [cidade distante cerca de 100 km] da capital.
A principal acusação contra o prefeito é a falta de transparência com os recursos do Fundeb destinados à educação e a aplicação dos repasses constitucionais à saúde pública. Antes do primeiro semestre, alunos da maior escola integrada do município, Altina Magalhães, ficaram durante vários dias sem aula por falta de combustível no transporte escolar.
No dia 9 de julho, com salários atrasados, os servidores da educação fizeram um manifesto em frente à sede da Prefeitura. O Ministério Público Estadual abriu uma ação civil pública para investigar o suposto desvio de combustível no município. Sindicalistas suspeitam do desvio de finalidade na aplicação dos recursos do Fundeb.
Mesmo com todas as evidências, apenas quatro vereadores votaram a favor da criação de uma CPI: Ariston Jardim (DEM), Djalma Pessoa (PP), Sionayton Staut (PP) e Nerecil Rodrigues (PT). Votaram a favor do prefeito, os vereadores: Hamilton (PT), Cleison Matos (PT), Rosangela Silva (PROS) e Josué Silva (PROS).
Segundo o vereador Ariston, assessores do PT estiveram ontem (27) à noite reunidos com a base de sustentação do prefeito. “A pressão foi muito forte, vereadores que asseguraram votar a favor da CPI mudaram seus votos, a população saiu decepcionada”, disse.
O OUTRO LADO:
O prefeito Jonas Dalles não atendeu as chamadas feitas para o seu telefone celular. Ele também não foi encontrado na prefeitura na manhã desta segunda-feira.