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Bocalom e Duarte homenageiam produtores rurais pelo seu dia

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Os candidatos ao governo do Acre, Bocalom, e ao Senado, Roberto Duarte reencontraram agricultores durante caminhadas da Coligação Produzir para Empregar nas cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, nesta sexta-feira. As conversa aconteceram nos mercados públicos das duas cidades, quando a Caravana do Democrata apresentou suas propostas para o setor produtivo acreano, por coincidência na data dedicada aos colonos do país – instituída a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960.


“Das antigas civilizações, passando pela Idade Média, Moderna e Contemporânea, o setor primário sempre foi vanguardista. Nenhum povo ou nação atingiu etapas de desenvolvimento sem investir maciçamente em produção e sem valorizar seus atores, no caso aqueles que plantam, colhem, vivem do que produzem e servem à mesa dos que habitam as cidadesr”, historiou Bocalom.


O Brasil, ainda segundo o candidato, tem parte considerável de seu PIB oriundo do agronegócio.

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“De dimensões continentais, o nosso território tem as condições naturais para se tornar a maior potência mundial na produção e exportação de alimentos. Esse caminho é quase inevitável e já pode ser percebido na expansão das nossas fronteiras agrícolas”, disse Bocalom, acrescentando que o Acre “é o único estado da federação que ainda não entendeu o quanto esse setor é estratégico.


Roberto Duarte, por sua vez, disse que, caso seja eleito senador, vai lutar por uma Politica Agrícola inovadora : “se tivermos uma grande produção agrícola, nós nos alimentaremos melhor e o excedente vai para a exportação. É óbvio que teremos uma definida cadeia produtiva, ou seja, a agroindustrialização, que precisa ser estimulada por programas institucionais como forma de conter o êxodo rural” assim concebe o candidato.


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Agricultores fazem desabafo – O agricultor Manoel Matias Sales, que mora às margens do rio Acre, no município de Assis Brasil, foi um dos que apertou a mão de Bocalom. Ao falar com o candidato disse que não recebe apoio dos órgãos governamentais: “Não temos assistência técnica, os ramais são intrafegáveis e os financiamentos estão distantes por causa da burocracia excessiva. Estamos abandonados”, disse.


Lindomar Baião Carvalho, morador do Ramal do Topá, em Xapuri, acompanhou o coro e disse que “a criação de alevinos e extração de calcário jamais chegaram até nós”.


Acre tem enorme potencial agrícola – O Acre tem as condições naturais para ser um estado desenvolvido. Estudos da Embrapa mostram que o solo acreano é apropriado para o cultivo da mandioca. A fécula ou goma, subproduto da raiz, é versátil como matéria-prima industrial, que pode ser utilizada em setores tão diversos quanto o alimentício, o têxtil e o de papel, entre outros.


Os mesmos estudos também apontam o Acre com um grande potencial para plantar e exportar o açaí, que é um produto de grande aceitação no mercado nacional e internacional. Transformando o fruto em pó, já existe até um projeto para exportá-lo para a Ásia e Oceania.


Essas iniciativas teriam um propósito único: fazer com que as políticas públicas cheguem aos agricultores familiares e possam viabilizar a produção agroindustrial pelos mesmos, agregando valor a sua produção, gerando trabalho e renda e a consequente melhoria de qualidade de vida dos mesmos. É o que, segundo Bocalom, está previsto em seu plano de governo.


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