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Não é essa a discussão

O debate sobre a emenda que destina 1% no orçamento estadual à Defensoria Pública não deve ser encarado na base de encrenca de menino, tipo: “quem for mais macho empurre o outro”. E nem com troca de gritos na tribuna. É uma discussão técnica: é constitucional ou inconstitucional? E tem de se resolvido no voto, na convicção, e não em troca de acusações.


Não se trata disso
O deputado Eber Machado (PSDC) tem todo direito de ter apresentado e defender a emenda do 1%. Mas essa não é uma questão de quem votar contra vota contra o povo. Isso é tolice.


Vai sair de onde?
O problema não se resume em apresentar uma emenda, mas, responder a pergunta: o aumento do percentual da Defensoria Pública pode ser justo, mas  os recursos vão sair de onde? Onde vai se cortar? Na Educação, Saúde, na Cidade do Povo? Na Ruas do povo? Nas obras?  Na Segurança?Tem que sair de algum lugar. Qual vai ser o impacto? A coisa não é tão simples como parece.


É o jogo do parlamento
No Parlamento, cada um defende a sua posição. E deputado algum tem autoridade para dizer que a sua verdade é universal e quem não acompanhá-lo na idéia se está contra o mundo.


Respeito a cara limpa
Respeito a cara limpa. Quando se assume publicamente a sua posição política. Tem que se respeitar o deputado Eber Machado por deixar a base do governo e se aliar com a oposição.


Passando o bastão
Sobre sua posição, o deputado Werles Rocha (PSDB), eufórico, chegou para os jornalistas e ironizou: “passei o meu bastão de oposição ao Tião Viana para o deputado Eber Machado”.


Também tem de se respeitar
E se o deputado Eber Machado (PSDC) é hoje o novo ícone da oposição como prega o deputado Werles Rocha (PSDB), quer ser oposição ao Tião Viana, que também se respeite.


Os mais eufóricos
Os deputados Werles Rocha (PSDB) e Gilberto Diniz (PTdoB) são os mais eufóricos com a situação e só se referem ao deputado Eber Machado (PEN) como “nosso líder”. E isso na frente de todos os jornalistas que cobrem os trabalhos da Aleac.


Posição de caráter
É de se ressaltar também na sessão de ontem que, mesmo com vaias infantis programadas, os deputados Astério Moreira (PEN) e Jamil Asfury (PEN), mostraram caráter ao mostrar lado.


Se esconder é coisa de covarde
E num momento deste, se esconder é coisa de covarde. E aliado não se mede nos momentos fáceis. Por isso ressalto como corajosas e leais, as posições no debate do Astério e do Jamil.


Está no seu papel
E o deputado Geraldo Pereira (PT) está no seu papel de só apresentar o seu Relatório quando o quorum da bancada do governo tiver completo. E qualquer um no seu lugar faria o mesmo.


Desfecho na terça-feira
O desfecho da votação só deve ocorrer na terça-feira, com todos os deputados da base do governo no plenário, quando a emenda será derrotada e a LDO aprovada em separado.


Definir no voto
Não pode é mais ficar neste empurra-empurra. Tem que se votar mesmo na terça-feira. Como a eleição é aberta, quem for contra a emenda diga e quem for a favor, também. E a vida segue.


“Voto com a base do governo”
O deputado Edvaldo Sousa (PSDC) ligou para o líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN) e foi textual: “vou votar de acordo com a posição da bancada que apóia o governador Tião Viana, seja o voto aberto ou fechado. É a minha posição”.


Escaparão todos
E entre mortos e feridos escaparão todos. Se alguém pensa que este debate terá influência na eleição majoritária, ou elegerá ou derrotará deputado, é porque não sabe nada de política.


Ficou por conta do Diniz
A cena mais cômica desta confusão toda ficou por conta do deputado Gilberto Diniz (PTdoB). Querer obrigar o líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN), a se aliar à oposição.


Foi uma descortesia
O deputado federal Sibá Machado (PT) foi um dos articuladores e batalhador para a reunião da SBPC acontecer no Acre. Por isso foi deselegante e descortês barrarem sua presença na mesa.


Briga no PROS
O deputado Walter Prado (PROS) foi destituído da liderança do partido na Aleac. O documento pedindo a sua destituição, assinado pelo presidente Roberto da Princesinha, já está na Casa.


Denúncia no MPE
Prado promete denunciar Roberto da Princesinha no Ministério Público Eleitoral: “está agindo assim porque não quis empregar o seu filho no meu gabinete, devido ao período eleitoral”.


Minha saúde, em primeiro lugar..
Walter Prado diz que tudo começou porque Roberto da Princesinha, candidato a deputado federal, quer obrigá-lo a ser seu cabo eleitoral, mesmo doente, vindo de um AVC recente.


Cargo é do partido
Mesmo com as razões legais alegadas, o deputado Walter Prado não terá como se manter na liderança do PROS, porque quem define a ocupação é a presidência do partido.


Assim deveria ser
Todo mundo pode ter seu candidato. O Pastor evangélico não é diferente. Mas deveriam fazer como o Pastor Agustinho, não cede o púlpito da sua igreja para seu candidato fazer política.


Medida positiva
Geralmente os prefeitos não se interessam pelo assunto por não dar voto. Mas, o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, difere, está construindo um centro de apoio aos deficientes.


Nomes do PDT
Pastor Gilberto Cabral, Heitor Junior, Zenildo Vieira, Jairo Cassiano, são alguns dos nomes fortes da redonda chapa do PDT para a Aleac. A tendência é o PDT fazer dois deputados.


O Cara, voltou buiado
Ronivon Santiago, o Cara, voltou buiado, com uma campanha de visual ostensivo para deputado federal pelo PP. Onde se andava ontem pela cidade, se via placas da sua campanha.


José Afonso
É o nome que os candidatos a deputado estadual vão apoiar para a Câmara Federal, no chapão da FPA. Quem não lhe apoiar no PSDC, vai incorrer em crime de infidelidade partidária.


Cheiro no ar
Com quem se conversa na rua e se pergunta quem vai para um eventual segundo turno com o governador Tião Viana (PT), a resposta é quase sempre unânime: Tião Bocalon (DEM).


Mais povão
A campanha do Tião Bocalon (DEM) é bem mais povão que a do Márcio Bittar (PSDB).


Debates importantes
Falando de eleição, os debates entre Tião Viana (PT), Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalon (DEM) já estão programados pelas emissoras de televisão. Isso é bom para a democracia.


Interessa a vitória
O IBOPE, ao contrário do que se apregoa, acertou todas as pesquisas que fez, no Acre, para o governo e prefeitura. Pode não ter se aproximado nos índices divulgados, mas, quem colocou em primeiro lugar foi o eleito. Assim foi  também com os institutos DELTA e VOX POPULIS. O que interessa numa eleição não é o resultado bater exatamente com o índice colhido, pesquisa não é ciência exata, interessa é o instituto acertar quem ganhou e quem perdeu. E eles acertaram.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Luís Carlos Moreira Jorge use o e-mail [email protected]


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