Estudo do Instituto Trata Brasil, “Ranking do Saneamento”, aponta a capital do Acre em 83º lugar no ranking de saneamento do país. O estudo revela a parcela da população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos, avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 78 milhões de brasileiros destas cidades.
Segundo o relatório, anualmente são investidos R$ 13,15 bilhões para o tratamento da água na capital. O nível de perda de água na capital é altíssimo: 69,24%, enquanto a média nacional é de 36,95 na distribuição.
A atual gestão governamental se alinha aos chamados Objetivos do Milênio (ODM), que prevêem investimentos significativos na área do saneamento ambiental para que sejam atingidas as metas de universalização do acesso à água e à coleta e tratamento de esgoto.
Aprovado por Portaria Interministerial, de cinco de dezembro do ano passado, o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) estabelece como metas o Brasil atingir a universalização dos serviços de abastecimento de água potável em 2023 e a coleta de resíduos domiciliares em todas as áreas urbanas até 2033.
Além disso, a política nacional de resíduos sólidos prevê a erradicação dos lixões/vazadouros do país até 2014, sendo recomendável, ou mesmo imprescindível a execução de arranjos institucionais que levem à parceria e ao consorciamento dos municípios.
O saneamento básico do estado vem sendo completado com o programa Ruas do Povo, que deve ser finalizado este ano pavimentando 429,79 quilômetros de vias urbanas, que inclui serviços de drenagem e execução de redes de água e esgoto.