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“Estamos dominados pela violência”, diz moradora durante caminhada de Bocalom

Por
Roberto Vaz

Durante a caminha do candidato ao governo Tião Bocalom (DEM) na manhã desta quarta-feira (16), no Bairro Plácido de Castro, a agente comunitária em saúde Ângela Maria Nunes disse que a população da região está vivendo sob o domínio da violência. “Os constantes assaltos, arrombamentos, brigas de gangues e o tráfico de drogas nos deixam como muito medo”, desabafou a moradoura. Bocalom, que fazia-se acompanhado do advogado Roberto Duarte Júnior (PMN), candidato ao senado, expuseram o programa da coligação “Produzir Para Empregar”, que propõe fortalece a Segurança Pública com mais polícia nas ruas, boxes da PM nos bairros mais violentos e reimplantar o policiamento da família.


Segundo a assessoria do candidato democrata, o comerciante Valdenir Aguiar França, morador do bairro há 20 anos, que trabalha em uma mercearia cercada por grades, informou que já foi assaltado três vezes. “Estou trabalhando para os bandidos, ironizou ele, afirmando que, além de nunca terem construído um box da PM no bairro, a ronda policial é praticamente inexistente. Os comerciantes Aldenir de França Pinheiro, Cosmo Mirando da Silva, Luiz Oliveira Pimentel e Francisca Souza Santos também relataram casos de assaltos e arrombamentos em seus estabelecimentos aos candidatos da coligação Produzir para Empregar.



Bocalom afirmou que, se eleitor for, vai ampliar e fortalecer o efetivo da Polícia Militar, contratando 3,2 mil novos profissionais, dotando-os com equipamentos modernos. Disse ainda que reestruturará as delegacias, melhorando as condições de trabalho dos policiais civis, investindo em inteligência. “Enquanto não diminuirmos os problemas econômicos e sociais, principais causas da violência, vamos combater firmemente esse que é o maior problema dos acreanos”, garantiu o candidato.


O candidato ao Senado, advogado Roberto Duarte, defende a mudança do Código Penal, destacando a redução da maioridade penal, o que, em sua opinião, desestimularia a impunidade. “A segurança pública é uma Política de Estado, mas não nos impede de modificar leis ultrapassadas ou inadequadas”, comentou ele, defendendo também mais oportunidades para os jovens, incluindo-os no mercado de trabalho, além dos sagrados diretos ao esporte e lazer.


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