As casas em construção mista apresentam problemas estruturais. Secretaria de habitação garante notificar empresa, mas acusa alguns moradores de não cuidarem de seus imóveis.
Os moradores do residencial Itatiaia pedem socorro ao governador Sebastião Viana. As casas que foram entregues a pouco mais de um ano – em abril de 2012 – em sua gestão, estão ameaçadas de desabamento. O laudo foi expedido pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Acre. Procurada, a Secretaria de Habitação e Interesse Social garantiu que vai notificar a empresa executora do contrato para correção das unidades que apresentam problemas por vícios de construções. O mesmo órgão acusa alguns moradores de falta de cuidados.
Para entender o caso – O loteamento Itatiaia, situado as margens da Estrada do Calafate no Bairro Calafate é um empreendimento habitacional que possui 108 unidades habitacionais, construído pela Secretaria de Estado de habitação de Interesse Social-SEHAB, através do Contrato n.° 105/2008 e entregue aos moradores nos anos de 2011 e 2012. Dentre estas unidades habitacionais 95 são construção de alvenaria e 13 construção mista de alvenaria/madeira.
Em maio do corrente ano uma das moradoras destas unidades solicitou visita do Corpo de Bombeiros onde através de visita ao local emitiu Relatório de Atendimento, relatando que a residência corre risco de desabamento.
Em visita ao local, a SEHAB identificou que está ocorrendo em alguns pontos isolados das unidades habitacionais, o rebaixamento do assoalho de madeira, ocasionado por recalque dos pilotis de concreto e apodrecimento de parte das madeiras do assoalho e paredes.
Sobre o contrato assinado com os moradores – O contrato assinado pelo ex-secretário de habitação e interesse social, Aurélio Cruz (preso na operação G7), tira do Estado qualquer responsabilidade por sinistro e obriga aos contemplados, toda responsabilidade com a preservação do imóvel. Mas o que os moradores questionam é a qualidade das obras.
“Moramos aqui há pouco mais de um ano, a madeira utilizada na construção de nossas casas apodreceu, não aguentou o primeiro inverno. A quem devemos recorrer?”, questiona dona Francineide da Conceição Alves.
Em nota, a secretaria de habitação afirma ter verificado que “algumas destas residências não recebem qualquer tipo de cuidado por parte de seus moradores, visto que é comum o acúmulo de lixo nos quintais, retirada da boia do reservatório de água, ocasionando além do desperdício, o saturamento/encharcamento do seu terreno e também dos vizinhos, o que acaba prejudicando a madeira das casas e contribuindo para a instabilidade do solo”, diz o documento.
Outra observação feita pelos moradores é que no contrato, não diz que tipo de imóvel foi recebido, se era de madeira ou alvenaria. Ninguém sabe qual foi a empresa que executou as obras. O que se sabe são dos riscos que as famílias beneficiadas passam todos os dias.
“Nosso maior medo é de uma dessas crianças caírem em um buraco ou da casa ir á baixo mesmo, a situação é essa que vocês estão vendo”, disse dona Francineide.
Providências garantidas – Como providências para solucionar os problemas relatados, a SEHAB irá oficiar a empresa que executou as obras que apresentaram problemas, afim de que seja realizada intervenção de forma emergencial, no sentido de identificar possíveis vícios de construção e sua imediata correção.
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