O processo de vazante do Rio Negro começou segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Ontem o rio baixou um centímetro depois de permanecer durante seis dias na cota de 29,50 metros. Segundo o pesquisador em geociências do CPRM André Martinelli, o nível do rio Negro no Porto de Manaus está oscilando para mais e para menos desde o dia 13 de junho e atingiu seu limite superior 29,50 metros no dia três de julho o que é chamado pelos pesquisadores de rio parado.
De acordo com André, o que está havendo é um prolongamento da enchente motivado pelo tempo das chuvas nas cabeceiras de outros rios.
Costumeiramente o fim da enchente ocorre em meados de junho ou até o dia 15. Em 112 anos de monitoramento do rio, 80% das cheias na capital terminaram em junho e 20% em julho.
André explica que, de acordo com os registros, a cheia de maior impacto que já ocorreu em Manaus foi a de 2009, sendo a cheia que permaneceu por maior tempo acima da cota 29 metros: 79 dias.
Segundo o pesquisador, fazendo um prognóstico baseado na pior situação já encontrada (2009), restariam ainda 32 dias de permanência de águas acima dos 29 metros, portanto a cheia do rio Negro ainda estará causando transtornos até meados do mês de agosto. “Em fase aguda de vazante, pode ocorrer decréscimos na ordem de 10 centimetros, não sendo uma rotina descer essa quantidade por dia. Estes decréscimos são aleatórios e muito variados”, acrescentou André.
Ainda segundo o pesquisador, não é possível falar como será a vazante, pois para isso é necessário mais alguns meses de observação. “Tivemos grandes cheias seguidas de grandes vazantes, mas também houve grande cheia com pouca vazante. É preciso tempo para verificar como o rio vai se comportar”, disse André.
A maior cheia da região ocorreu em 2012, quando o rio Negro atingiu 29,97 metros. A segunda maior aconteceu em 2009 e chegou a 29,77 metros. Atrás dela ficou a ocorrida em 1953, quando o rio Negro atingiu a marca de 29,69 metros.
Histórico
Para o técnico da Defesa Civil Municipal Ednaldo Afonso Lopes o que se tem visto nos últimos anos é uma sequecência de grandes enchentes , seguida de uma vazante moderada. O técnico lembrou que ano passado até o inicio de setembro o rio ainda não havia baixado muito. “Isso gera um pouco de preocupação por que não sabemos como será nos próximos anos”, disse Ednaldo.
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