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Após o papelão, que venham as mudanças…mas é para mudar tudo mesmo?

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Da redação ac24horas

O que mais ainda não foi falado?
Creio que quase nada.
Ainda assim algo sempre pode ser levantado.
Afinal a surra foi tão grande que não há como deixar de falar no tema.
Uma vergonha eterna.
Uma marca negativa para sempre.
Culpa exclusiva da Comissão Técnica.
Tentar dividir isso com a presidência da CBF é puro oportunismo.
A CBF comanda o futebol brasileiro desde sempre.
Desmandos e suspeitas de corrupção sempre existiram.
Mas jamais houve um papelão deste tamanho em campo.
O 1×7 é culpa exclusiva da Comissão Técnica.
Felipão e seu grupo fizeram tudo o que quiseram.
O futebol brasileiro precisa de mudanças.
A CBF precisa mudar.
Mas… a culpa do 1×7 é exclusiva da Comissão Técnica.
Aliás, para muitos, tudo precisa mudar.
Concordo.
Todos os atores envolvidos no mundo do futebol precisam mudar.
Dirigentes.
Empresários.
Técnicos.
Preparadores.
Jogadores.
E… os jornalistas.
O papel exercido pela imprensa não foi determinante para a eliminação brasileira.
Mas foi vexatório.
O episódio dos 6 “assessores de imprensa” que foram convocados por Felipão para uma exclusiva foi emblemática.
O comportamento deles após a derrota foi vergonhoso.
Críticas genéricas e distribuídas em vários rumos que certamente só serviram para poupar Felipão.
Um deles chegou a dar ZERO para todos.
Colocar todos no mesmo patamar é dar a mesma relevância a todos, o que não é fato.
E ainda quis levantar o importante papel da presidente do país em mudar o futebol, em claro viés político sinalizado ainda em outra “Exclusiva” da qual também participou.
Como se o fato por ele levantado sobre a “Elite Branca” já não tivesse sido o suficiente para explicitar seu voto em outubro.
Está no seu direito.
Melhor assim, do que fazer de forma implícita.
Quem sabe o patrulhamento não acabe… um dia.
Creio que não.
Outro deles afirmou que tinha até gostado do esquema tático proposto pelo técnico para enfrentar os alemães.
Entre uma gaguejada e outra, comprou e revendeu o papinho de apagão.
Estatisticamente…
Já o comportamento dos jornalistas durante a coletiva no dia seguinte ao vexame…. foi uma vergonha maior ainda.
Um grupo de cordeiros temerosos de levar um esporro do xerife Scolari.
Pior que isso apenas aqueles que possuem contratos com equipes, e até mesmo, com jogadores de futebol.
Não precisa procurar muito para comprovar isso.
Vejamos alguns nomes que assinam produtos de grandes clubes do futebol brasileiro.
Ou até de parentes que prestam serviços para grandes empresas, anteriormente, criticadas pelo pai famoso, após, obviamente, a devida contrapartida.
Felizmente, o meio como um todo não é assim.
Ainda há nomes sérios no jornalismo esportivo, hoje, infelizmente, a minoria.
Concordando, ou não, de suas opiniões, merecem respeito.
Afinal cumprem seu papel.
No campo profissional, são jornalistas e não amigos.
No campo pessoal, são amigos e não jornalistas.
E assim é que deve ser.


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