Para os oponentes do Brasil na semifinal da Copa, a seleção de Felipão joga “no limite do que se considera legal” numa partida de futebol, com muita dureza, força física e jogadas ríspidas.
As palavras foram usadas pelo auxiliar técnico da Alemanha, o ex-jogador Hansi Flick, e corroboradas pelo volante Schweinsteiger.
“Normalmente, temos na cabeça uma imagem do Brasil como um time de 11 artistas praticando sua arte, mas o futebol aqui mudou, o time brasileiro aprendeu a brigar, são lutadores duros, e temos de estar preparados para isso”, disse o volante.
Após mencionar a característica brasileira, Flick voltou a ser questionado sobre o que dissera, e contemporizou. “O Brasil continua com um futebol de alto nível, mas às vezes, numa partida, há uma necessidade de uma jogada fisicamente mais forte, isso faz parte.”
Instado pela Folha a analisar o Brasil após a perda de Neymar, Schweinsteiger lamentou a ausência do craque e elogiou Felipão e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, para ele os maiores adversários.
“É extremamente triste que Neymar não vá jogar. Perdê-lo pode ser um fator especial. Eles vão reunir forças e tirar desse fato o melhor para o time. Mas acho que o nosso maior opoente será a comissão técnica do Brasil.”
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