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Empresários articulam pressão política para viabilizar obras na BR-364 após a cheia do Madeira

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Você se lembra desse problema? Pois saiba que ele pode voltar

O leitor pensa que o Acre já se livrou do isolamento? Acha que os tempos de racionamento estão definitivamente afastados? Que o leite, o trigo, o cimento não podem vir a faltar novamente no mercado local?


Pois saiba que um grupo de empresários acrianos já se articula politicamente para pressionar o poder público. Os empreendedores perceberam que, mesmo diante da calamidade que foi o início do ano para o povo do Acre, o Governo Federal, na prática, se mostrou insensível em resolver efetivamente o problema.


Esses empresários reconhecem o esforço do Governo do Acre e até do próprio Governo Federal nos momentos mais críticos da cheia histórica do Rio Madeira. “Mas, ser solidário e ajudar no momento do ápice da crise é uma coisa e resolver o problema de maneira a fazer com que ele não se repita é outra”, diz um empresário do setor atacadista.

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Não se viu efetivamente uma ação coordenada do Dnit para fazer as obras necessárias na BR-364. Por isso, organiza-se uma missão empresarial do Acre rumo a Brasília ainda neste mês de julho.


O grupo não tem um cenário muito promissor. Entre os deputados de situação, nenhum quer se indispor com o Governo Federal no delicado contexto pré-campanha eleitoral. Entre os parlamentares de oposição, faltam-lhe poder de fogo para efetivamente ajudar na articulação política.


O grupo de empreendedores já tem consciência de que, por enquanto, estão solitários nessa empreitada política que tem o Congresso Nacional como foco. “Vamos ao Congresso e queremos mostrar o que é preciso dar prioridade às obras nessa região. Daqui a pouco, as chuvas voltam e o risco de termos as mesmas cenas do início do ano é real”.


A maior parte dos empresários possui estreita relação com o Governo do Acre. Eles sabem que vão ter que abusar da diplomacia para mostrar a urgência das obras sem melindrar vaidades e nem ofender o sensível velocímetro político. “Sabemos que, em Brasília, mesmo o caminhão mais potente, tem que saber dosar a hora de acelerar e de frear”, diz outro empresário acriano. “Mas, é preciso fazer alguma coisa agora. Até hoje, as águas não estão muito longe da BR como se imagina em alguns trechos”.


Amazônia Negócios


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