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ELEIÇÕES 2014 – O medo de vencer contra a certeza da vitória

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Realizadas as convenções das duas maiores coligações partidárias que disputarão as eleições do Acre fica a dúvida se a história vai se repetir. Nos mais recentes pleitos assistimos uma postura claudicante da oposição na reta final da campanha. Por outro lado, a FPA fez valer o seu favoritismo e ganhou as duas eleições  de 2010 e 2012 (na Capital) ainda que com porcentagens muito pequenas. Por conta disso o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), tem dito que “chegou a hora da oposição não ter medo de ganhar”. Por outro lado, as principais lideranças da FPA acreditam na vitória ainda no primeiro turno. Mas isso tudo será definido na campanha. O resultado final sempre é decretado por vossa excelência o eleitor. Aguardemos…


Um exemplo
Como estamos em tempos de Copa do Mundo o jogo entre México e Holanda é um exemplo comparativo interessante. O México saiu na frente e depois tirou o seu melhor jogador e recuou o time. Resultado, tomou a virada holandesa nos minutos finais.

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Profissionalismo
Política cada vez mais é para profissionais. Amadorismo faz com que os postulantes comentam erros primários que decretam  a sua derrota. Para se alcançar o objetivo é preciso ter a certeza da jornada e não ter medo dos obstáculos.


Alternância de poder
O maior argumento da oposição tanto no Acre quanto no Brasil é a natural alternância de poder. A democracia prevê oportunidade para todos mostrarem do que são capazes. Mas para que isso aconteça é preciso passar credibilidade ao eleitor.


Curiosidade
Tenho conversado com muitas pessoas de diferentes classes sociais sobre a eleição. Existe um sentimento de se testar uma nova alternativa política para o Acre. Agora, se esse sentimento de mudança vai vigorar só o tempo dirá.


Ainda forte
O governador Tião Viana (PT) não será fácil de ser batido. Depois de 16 anos de Governo da FPA os números ainda o favorecem. No grito e na força não vai. O quadro só mudará se houver inteligência e propostas consequentes.


Bem avaliado
No evento da Aliança de oposição o prefeito James Gomes (PSDB) de Senador Guiomard mostrou estar muito prestigiado. Depois de todos os percalços que atravessou parece ter se tornado ainda mais forte. É um dos gestores mais bem avaliados do Acre.


Estava lá
Não é difícil imaginar quem o prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Rocha (PMDB) vai apoiar nessas eleições. Ele prestigiou a convenção que lançou Márcio Bittar (PSDB) ao Governo e Gladson Cameli (PP) ao Senado.


Gratidão
Uma coisa é mais do que certa. Cleidson vai empenhar-se à reeleição do deputado federal Flaviano Melo (PMDB). O parlamentar tem conseguido liberar recursos importantes para a prefeitura de Mâncio Lima. E Cleidson reconhece.


Vem com tudo
A campanha para federal de Fagner Sales (PMDB) será bem estruturada. Antes mesmo do jogo começar Vagner Sales já tem toda a campanha do seu filho planejada. Juntos já estiveram por quatro dias na semana passada com os ribeirinhos de todo o Juruá.


Arrastão
O advogado Jonathan Donadoni (PMDB) está colado à família Sales. Ainda não muito conhecido na região do Juruá a esperança do jovem jurista é ser arrastado junto com estrutura política dos Sales para eleger-se deputado estadual.


Números da vitória
Vagner acredita que na chapa PMDB/PSDB/PT do B o candidato que tiver três mil votos será eleito. No momento os favoritos são aqueles que tem mandato. Chagas Romão (PMDB), Gilberto Diniz (PT do B) e a vereadora da Capital Eliane Sinhasique (PMDB). Mas em eleição não existe certeza de nada.

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Correndo atrás
O vice de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB) vai mesmo disputar uma vaga à ALEAC. Poderia ter se retirado e apoiar os primos Élson Santiago (PEN) e Ronivon Santiago (PP). Mas preferiu ir à luta por conta própria.


Jogo bruto
Na minha avaliação a principal chapa para estadual da FPA é muito forte. A certeza de eleição só mesmo pra quem tiver mais de seis mil votos. Disputar com vários deputados com mandatos e secretários de estado só os “buchas”.


“Buchas” também para federal
Também o chapão da FPA tem quatro favoritos. Os outros só servirão mesmo para aumentarem o número de votos para a legenda. Além disso, é preciso estrutura de majoritário para poder ao menos sonhar com uma vaga na Câmara Federal.


Cinco no páreo para o Senado
A mídia tem se focado nos candidatos Gladson Cameli (PP) e Perpétua Almeida (PC do B) na disputa para o Senado. Mas a eleição terá mais três candidatos. Roberto Duarte (PMN), Carlos Beirute (PRP) e Fortunato Martins (PSOL).  Será que algum deles têm chances? Duarte é advogado, Beirute é médico e Martins professor universitário. Os três têm bons posicionamentos sociais e podem surpreender. Vai depender da estrutura de campanha. A disputa pelo Senado é majoritária. Outra questão é de quem cada um desses candidatos tiram votos de Gladson ou de Perpétua? Uma coisa é fato os três candidato tem suas bases na Capital o que confere uma vantagem a Cameli caso tenha uma votação avassaladora no Juruá. Mas em eleição o favoritismo é uma ilusão. São os três meses de campanha que definem tudo. O fato é que quando o jogo começa os cinco tem chances reais de chegarem ao Senado.


As opinião em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Nelson Liano Jr.  Use o e-mail : nelsonliano@hotmail.com


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