A secretaria estadual de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou nesta semana que a pequena Maria Clara, de 6 anos, morta em maio deste ano no Hospital da Criança, na capital, foi vitima da difteria. De acordo com a Sesacre, o último caso de difteria registrado no Acre foi no ano de 2007, na cidade de Tarauacá. A vitima residia no bairro Tancredo Neves. Na época de sua morte, um bloqueio vacional foi realizado na região para que a bacteria não se propagasse.
A difteria é transmitida por meio de gotículas respiratórias (como aquelas produzidas pela tosse ou espirro) de um indivíduo infectado ou alguém portador da bactéria, mas que não apresenta sintomas. A doença também pode ser transmitida por objetos ou alimentos contaminados (como leite contaminado).
A bactéria normalmente infecta o nariz e a garganta. A infecção da garganta ocasiona uma cobertura preta, dura e fibrosa que pode bloquear as vias aéreas. Em alguns casos, a difteria pode infectar primeiro a pele, produzindo lesões cutâneas.
Uma vez infectada, substâncias perigosas chamadas toxinas, produzidas pelas bactérias, podem se espalhar por toda a circulação sanguínea chegando a outros órgãos, como o coração, e causar danos significativos.