Foram 64 minutos de puro encantamento no Beira-Rio. Enquanto esteve em campo, Messi brindou com sua classe os mais de 42 mil torcedores presentes ao estádio. Em sua melhor partida em Copas, o craque argentino fez dois gols, um deles de falta, fez assistências e deu dribles. A histórica invasão argentina foi premiada com a vitória por 3 a 2 contra a brava Nigéria. As duas equipes se classificaram para as oitavas de final.
Messi fez valer cada real investido no ingresso pelo empobrecido torcedor argentino, cada quilômetro percorrido entre Buenos Aires e Porto Alegre, cada desconforto enfrentado por quem precisou dormir na rua ou dentro do carro pela superlotação dos hotéis da Capital.
Por duas vezes, seu pé esquerdo fez a torcida pintada de azul e branco se erguer nas cadeiras do Beira-Rio, como se estivesse na Bombonera ou no Monumental de Nuñez.
A primeira, aos dois minutos. Mascherano lançou Di Maria, cujo arremate de pé esquerdo atingiu as costas de Enyeama e a trave esquerda. Na volta, Messi antecipou-se à marcação e acertou um potente chute, para fazer 1 a 0.
O curioso é que, apenas um minuto mais tarde, a Argentina cometeria seu único erro defensivo na primeira etapa, que custou bem caro. Obi Mikel abriu na esquerda para Musa, que driblou Zabaleta e acertou o ângulo de Romero. Foi um raro momento de silêncio da torcida no estádio.
Até o final do primeiro tempo, o absoluto controle do jogo foi argentino. Amordaçada pela forte marcação concebida por Sabella, que começava pelos volantes Gago e Mascherano quase na divisória do campo, a Nigéria no máximo tentava acionar o forte Emenike.
A Argentina, por sua vez, investia na base da qualidade, com o movediço Di Maria, em arrancadas pela esquerda, com Higuain atuando como pivô e, claro, através da maestria de Messi, com dribles e arrancadas pelos dois lados do gramado.
Aos 24, Di María bateu cruzado e Messi chegou atrasado de carrinho. Aos 29, Enyeama mandou a escanteio chute de longe de Di María. Aos 43, Messi caprichou na cobrança de falta e Enyeama conseguiu salvar.
Aos 46, o goleiro nigeriano nada poderia fazer. Messi, que havia partido a dribles até ser derrubado na entrada da área, desta vez acertou um chute perfeito, no canto esquerdo. Como tantas vezes fez no Camp Nou, extasiando os torcedores do Barcelona. Desta vez, foi o Beira-Rio que testemunhou sua arte.
Ainda havia muito por ser visto no segundo tempo. Como o novo gol de Musa, a 2 minutos, em vacilo defensivo da Argentina. De novo, os brasileiros tiveram a chance de debochar dos hermanos. Durou pouco. A 4 minutos, Enyeama mandou a escanteio chute de Di Maria. Na cobrança, Rojo, desajeitado, conseguiu mandar às redes, no 3 a 2.
Messi teve a chance de ampliar aos 13 minutos, mas seu chute saiu errado, em cruzamento de Rojo. Foi sua última participação antes de sair de campo, preservado, a 17 minutos, substituído por Alvarez. Com cortesia, aplaudiu a torcida, que o ovacionava.
A partir daí, Di Maria e Musa viraram os protagonistas do jogo. Que seguiu corrido e disputado, mas já sem a mesma qualidade. Algumas falhas serviram para comprovar o maior temor da torcida argentina. A defesa é mesmo o setor mais frágil da equipe, o que não retira sua condição: é uma das candidatas ao título.
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