O deputado Major Rocha (PSDB) rebateu informações de que teria um acordo para apoiar a candidatura do Coronel Deodato (PPS) a deputado federal. “Mesmo quando eu ainda era candidato à reeleição meu compromisso era com a Márcia Bittar (PSDB). Como ela saiu da disputa o PSDB nacional me convidou para tentar manter a cadeira de deputado federal do nosso partido. O deputado federal de Minas, Rodrigo de Castro, que é o tesoureiro do PSDB, me convidou para enfrentar o desafio com o apoio do Diretório Nacional. Antes disso, o único compromisso que eu tinha era de não pedir votos para a Márcia dentro dos quartéis. Mas agora eu sou o candidato e vou tentar conscientizar os soldados do nosso compromisso com as mudanças necessárias. Mas sou amigo do Deodato, respeito a candidatura dele e não quero entrar em guerra com ninguém,” afirmou.
Tradição oposicionista
O PPS, que aliás já foi o partido comunista, sempre esteve na oposição durante os governos do PT, tanto no Acre quanto no Brasil. Dificilmente o PPS nacional irá permitir que o partido integre a FPA. Mas como em política tudo é possível, melhor esperar o desenrolar dos acontecimentos.
Votos fardados
Na realidade essa disputa entre Rocha e Deodato é pelos votos dos militares. Atualmente existem muitos descontentamentos na tropa e dificilmente os soldados votarão num candidato a federal da FPA. Mas claro que existem grupos governistas dentro da Corporação, o que é natural numa democracia.
Desavença antiga
Rocha me revelou que quando foi para candidatar-se em 2010 o seu partido preferencial era o PPS que na hora H negou-lhe a legenda. Acabou indo para o PSDB que era muito mais difícil por ter dois deputados com mandato.
Tropa do abafa
Nessa altura lideranças da Aliança de oposição já devem estar se mobilizando para impedir a ida do PPS para a FPA. Mas uma parte dos filiados do PPS estão realmente tentando articular a reviravolta do partido, inclusive, com incursões ao diretório nacional.
Campeão de recursos
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB), segundo o que me informaram vários prefeitos, é o parlamentar acreano que mais conseguiu liberar emendas para as prefeituras acreanas. Inclusive algumas gestões do PT tem sido beneficiadas.
Equipe é a chave
Graças a sua experiência, Flaviano conseguiu montar uma boa equipe técnica no seu gabinete em Brasília que facilita muito na hora do empenho e da liberação dos recursos. O prestígio junto a direção nacional do PMDB também ajuda.
Entidade positiva
Se tem um organismo que funciona no Acre é a Associação dos Prefeitos do Acre (AMAC) atualmente dirigida pelo prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT). A eficiência da AMAC na hora de elaborar os projetos tem minimizados o sufoco de falta de recursos de várias prefeituras do Estado.
Democracia plena
O bom é que a AMAC não se deixou contaminar por idealismos partidários. Trabalha para todos os gestores igualmente sem levar em conta bandeiras partidárias. Angelim (PT) foi que conseguiu unir prefeitos de situação e oposição numa única entidade.
Qualificado
Por falar nisso, o pré-candidato a deputado federal, Raimundo Angelim, se eleito terá condições técnicas de ajudar as prefeituras do Acre. Ele conhece bens os dramas vividos pelos gestores municipais em tempos de “vacas magras”.
Municipalistas
Aliás entre os pré-candidatos a deputado federal pelo menos três são municipalistas convictos. Flaviano Melo, Angelim e Fagner Sales (PMDB). O jovem filho do prefeito Vagner Sales (PMDB) deverá ser orientado pelo pai na hora de conseguir os recursos em Brasília. Vagner tem sido campeão nesse quesito.
Ninguém pode brilhar
Não existe dúvidas que atualmente as duas melhores gestões municipais do Acre são as de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Talvez por isso Marcus Alexandre e Vagner Sales aqui e acolá viram alvo de políticos invejosos. As vezes até de fogo amigo.
Independência rejeitada
No caso de Marcus Alexandre o que incomoda algumas lideranças da FPA é a sua independência. Pensaram que iriam eleger um poste que funcionaria como uma espécie de secretário de luxo do Estado. Mas Marcos aprendeu rápido as manhas da política.
Perseguido
No caso de Vagner Sales as gestões do PT nunca admitiram concorrência. Só eles podem fazer e serem os salvadores da pátria. Como Vagner tem trabalhado muito e entregado obras importantes à população se torna vítima de fogo cerrado.
A hora da democracia e da diplomacia
Se tem uma coisa que deveria mudar no Acre pelas mãos dos novos eleitos em 2014 é a condução política do Estado. Em pleno século XXI é inadmissível a partidarização excessiva dos cargos institucionais. Os adversários políticos são tratados como inimigos mortais por algumas lideranças. Num Estado pequeno, com pouca representatividade federal é um crime essa divisão insana. Passada as eleições que cada um cumpra com as suas obrigações sem perseguição aos adversários. O Acre precisa de conversão e não de divisão.
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