O que decidirá a vitória em Rio Branco será a estratégia não coordenador de campanha

É um equívoco se dizer que este ou aquele coordenador de campanha na Capital será decisivo na eleição. Nada mais falso. Se existe algo que é mais difícil na política é a transferência de votos. Por isso, o que decidirá a vitória em Rio Branco será a estratégia para o período eleitoral dos candidatos Tião Viana (PT), Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalon (DEM). Até porque ninguém é dono dos votos. Estes votos se conquistam no dia a dia e no convencimento.

Mesma tese
Conversei rapidamente com o dirigente do PP, José Bestene. Continua com a mesma tese que, o chapão para deputado federal na coligação do Márcio Bittar, diminuirá o número de vagas.

É bem possível
O Bestene está certo. Muitos dos que seriam candidatos a deputado federal pelo PP caíram fora do chapão. E os que ficaram, vão apenas servir de escada para os medalhões se elegerem.

Esquenta da FPA
A FPA fez o seu primeiro esquenta da campanha na noite de quarta-feira última no Parque das Acácias, com os candidatos, militantes, dirigentes partidários e com o Tião Viana à frente.

Não comove
Não é nada comovente o lamento de alguns prefeitos com a quebradeira das prefeituras. Sabiam o que iam pegar pela frente. E prometeram na campanha solução para tos os males.

Queriam dar calote?
E muito menos comove o fato de alguns prefeitos terem os repasses da última parcela do FPM sacada pela Receita Federal para quitar débitos. Ou pensaram que iam dar calote nas dívidas?.

Questão de má gestão
O que complicou este quadro é que teve prefeito que ao assumir entupiu a prefeitura de afilhados, gastou a rodo e com a diminuição dos repasses do FPM ficou sem recursos.

Falta o TCE
É aguardada com expectativa a lista dos “fichas sujas” do TCE, porque tem muito candidato condenado pelo tribunal. É esperar para saber se Toinha Vieira (PSDB), Daniel Zen (PT) e Leila Galvão (PT), apenados pelo colegiado, vão aparecer no tão esperado listão.

Correr atrás
É uma candidatura de afogadilho esta do professor Marcelo Siqueira (PT) a deputado estadual. Há um risco. Se for bem votado, tudo bem, se tiver votação fraca se queima para prefeito.

Erro de estratégia
Se o PT for jogar pesado na sua candidatura tudo certo. Caso contrário é um erro de estratégia. Marcelo é um nome que deveria ser preservado para disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul.

Sansão sem cabelo
O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) diz que o ex-prefeito Nilson Areal não é tão forte como a coluna preconizou. O considera um “sansão sem cabelos”, fora do poder acabam suas forças.

Número grande
E cita com aliados perdidos o prefeito Mano Rufino, o ex-vereador Pitel, Jairo Cassiano e Nelson Sales, os três últimos candidatos a deputado estadual, o que lhe deixa fragilizado.

E dá os números
E Gilberto Diniz completa dizendo que se muito tiver para deputado estadual, Nilson Areal terá em Sena Madureira no máximo 2.500 votos, e tem que correr para outros municípios.

Briga de foice
O ex-prefeito Normando Sales (DEM) diz estar no jogo para deputado federal na coligação DEM-PV-PMN. Acha que a aliança elegerá um parlamentar e que há um trabalho para isso.

Previsão de irmão
E aproveitou a conversa por telefone para fazer uma previsão familiar: “o Nelson Sales (PV) – seu irmão – será eleito deputado estadual. Coloque na sua coluna e depois me cobre”.

Não o menosprezem
Tenho notícias de alianças de peso conseguidas pelo candidato a deputado estadual, vereador Artêmio Costa (PSDC), por isso não o coloquem como carta fora do baralho na chapa do PSDC.

Decisão mais pragmática
Foi uma decisão pragmática a do deputado Luiz Tchê (PDT) de deixar o seu partido na FPA. No bloco da oposição Tchê seria sempre uma espécie de estranho no ninho e não teria vida fácil.

Chapa competitiva
O deputado Luiz Tchê (PDT) está na briga pela quarta ou quinta vaga da FPA. Não é um liso e tem todo um partido, com chapa competitiva para a Aleac, a lhe apoiar para a Câmara Federal.

Consenso na cúpula
É consenso na cúpula do governo que se há um deputado que não pode perder a eleição é o Astério Moreira (PEN). E com argumento forte: “ficaria mal ao Tião seu líder ser derrotado”.

Não confiava
Fosse o jornalista Washigton Aquino (PCdoB) não confiava muito nos votos de Porto Walter para alavancar sua campanha de deputado estadual. É um reduto pequeno e muito furado.

Terreno minado
É um terreno minado pelo PMDB e PT, por isso é bom ele buscar ampliar a sua campanha para o Vale do Acre, que dá muito mais futuro de votos do que investir pesado no Juruá.

Disputa uma vaga
Pelo muito que conheço do prefeito de Cruzeiro, Vagner Sales, seu filho Fagner Sales (PMDB), está na disputa por uma das vagas de deputado federal da oposição, não o subestimem.

Não é o caso
É fraco o argumento ouvido ser o Fagner Sales apático pela política e muito introspectivo, o que vai pesar é o prestígio e a experiência do pai e a estrutura que terá na sua campanha.

Outra interpretação
Depois de consultas jurídicas, o jornalista e candidato a deputado federal pelo PRB, Alan Rick, continuará apresentando o seu programa na TV-GAZETA até a sua homologação pela convenção. É pela tese de que até lá, pela lei, não é candidato oficial, mas, um cidadão comum. Não deixa de ter razão.

Seguro morreu de velho
Mas, naquela de que seguro morreu de velho, os outros apresentadores de programas no rádio e na televisão já entregaram aos sucessores e preferem não arriscar sofrer uma ação do Ministério Público Eleitoral.

Convenção marcada
A FPA fará a sua convenção no próximo dia 27, em lugar ainda a ser definido, para homologar as candidaturas de Tião Viana (PT) ao governo e Nazaré Araújo (PT) de vice. O PCdoB estuda fazer uma convenção extra do partido, em Cruzeiro do Sul, para a apresentação da candidata a senadora Perpétua Almeida (PCdoB). Nos dois casos preparam grandes festas.

O certo é o duvidoso
Que o governador Tião Viana (PT) chegará a um eventual segundo turno como o mais votado no primeiro turno não tenho a menor dúvida. E qualquer um que tiver um pouco de neurônio pensa igualmente. Só não dá para arriscar quem chegará pela oposição no segundo turno, se Tião Bocalon (DEM), que segue na frente, o se Márcio Bittar (PSDB) se recupera na campanha.