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Eletrobrás não admite que cobra a tarifa mais cara do Brasil em Rondônia

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Da redação ac24horas

Revolta e indignação. Esses são os sentimentos que o povo de Rondônia tem quando recebe a conta de luz. Considerada uma das mais caras do País, a energia gerada pelas usinas de Jirau e Santo Antônio seria mais do que suficientes para atender toda a população do Estado. Porém, elas são usadas para abastecer outras regiões do Brasil, e quando retorna, a energia chega a valores exorbitantes para o consumidor.


No entanto, não é o que pensa o diretor-presidente da Eletrobrás, Marcos Aurélio Madureira da Silva. De acordo com ele, a energia consumida no Estado está dentro dos preços praticados no restante do Brasil. “Rondônia tem suas tarifas estabelecidas devido os custos que ela tem para comprar energia elétrica, pelos impostos que estão inseridos na conta e pelos investimentos constantes que são feitos nas empresas de geração de energia”, explicou.


Procurado pela reportagem, o deputado federal Amir Lando (PMDB-RO) foi irônico e disse que o diretor-presidente da Eletrobrás não mora no Estado para conhecer a realidade dos consumidores. “É que o presidente não paga a conta. Quem paga a conta é o povo de Rondônia. É uma das taxas mais caras do Brasil. E isso não se justifica, porque estamos produzindo energia limpa. O correto é que as usinas do Estado abasteçam primeiramente o povo de Rondônia”, disse o parlamentar.


Amir Lando reconheceu que as empresas precisam constantemente de investimentos para melhoria na qualidade e nas linhas de transmissão, mas descorda do valor cobrado. O deputado lembrou que o governo federal possui programa social para atender comunidades e glebas distantes. “O ‘Luz para Todos’ precisa chegar no interior, para bairros distantes e locais que não têm energia. Não é aceitável que, em pleno século XXI, existam pessoas e famílias inteiras que vivem no escuro”, destacou o parlamentar.


A servidora pública do Estado, Regina Lisboa, escreveu em uma rede social que recebe mil reais mensais e gasta, em média, R$ 300,00. “Não adianta reclamar, [As empresas] Elas dizem que está tudo certo. O meu consumo é o básico de qualquer família”, registrou. Na mesma rede social, a moradora de Porto Velho, Zilene Barbosa, escreveu o absurdo da energia cobrada no Estado. “Acho uma pouca vergonha com duas usinas no estado e a energia muito cara”, desabafou.


Por fim, o deputado Amir Lando disse que a Eletrobrás precisa reavaliar, com urgência, as tarifas cobradas. “Esse preço não é real e me parece superfaturado. É um preço que desatende os interesses da população”, finalizou.


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