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Respeitem o futebol assim como o Carnaval

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Da redação ac24horas

Ladeira da cidade de Gonçalves, encravada na Serra da Mantiqueira, no interior de Minas Gerais

Sou a favor da luta dos direitos dos trabalhadores (mas sou contra a sabotagem de algumas categorias profissionais que, no fim, estão somente prejudicando a população), bato palmas para quem reclama dos altos custos das obras dos estádios e dos projetos de mobilidade urbana que não foram concluídos (mas sou contra sair quebrando o já combalido patrimônio público como forma de protestar), e respeito aqueles que pedem “Padrão Fifa” na educação, na saúde e na segurança (mas sou contra quem acha que isso é somente problema do governo federal, quando todos são culpados da inércia: governos federal, estaduais e municipais, inclusive muitos deles que nós mesmos elegemos nos últimos seis anos, quando o Brasil se engajou na organização do Mundial de futebol).


Admito que alguns não concordem com a realização da Copa do Mundo, mas não deixar os outros torcerem pelo Brasil é uma babaquice sem fim. É hora sim de torcer para que o País ganhe o hexa sobre a Espanha, a Alemanha, a Argentina…


Futebol é apolítico, faz parte da cultura popular nacional. É obrigação de qualquer brasileiro respeitar cada um que veste a camisa do Brasil, empunha uma bandeira, decore a sua rua. Não tem nada a ver com outros desejos da população que, repito, devem ser aceitos, desde que feitos com honestidade e senso de responsabilidade, principalmente agora durante a Copa do Mundo.


É preciso respeitar, mais do que nunca, não somente o seu direito, mas também dos outros em seu momento de celebração inconteste de seus costumes e hábitos. Fora isso é diminuir a importância e o significado do Brasil, que é muito maior, mas muito maior, do que políticos corruptos e cidadãos mal intencionados.


Isso é como impedir a realização do Carnaval, que também é outra manifestação de costumes e hábitos arraigados no Brasil. Podem até não gostarem, mas é preciso respeitar a iniciativa de participação popular dos outros. De novo, o Carnaval é muito maior, mas muito maior, do que políticos corruptos e cidadãos mal intencionados, embora sejam muitas vezes eles que também se metem na organização desta celebração tipicamente brasileira, desperdiçando milhões de reais…


Bandeirinhas penduradasno bairro da Vila Madalena, em São Paulo

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Da redação ac24horas

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